quarta-feira, 27 de julho de 2022

Educação Escolar em decadência programada

Opinião – Observador

Porque se trata do futuro da sociedade em equilíbrio, deixamos à consideração dos nossos leitores alguns reparos pertinentes: 

PERDA DA AUTORIDADE PATERNAL

 Transferimos para o Estado as nossas responsabilidades e tornámos realidade o sonho de todos os Estados Totalitários: expropriar a família da educação dos seus filhos.

A internet e a ideologia transgénica

Crianças, adolescentes e jovens angustiados, confusos, com dúvidas e conflitos de identidade não podem continuar a ser alvo de associações LGBTgiap+ que usam a Escola como centro de recrutamento.

 Maria Helena Costa

 Escritora, autora do livro "Identidade de Género - Toda a verdade"

Afinal, que “Cidadania” é esta?

Toda a agenda globalista politico-ideológica é promovida e incutida nas aulas de “cidadania”: socialismo, feminismo radical, cultura LGBTQIA+, racismo estrutural. Tudo isto sob um único ponto de vista.

 

Conheci o Artur Mesquita Guimarães numa palestra sobre a imposição da Ideologia de Género à Escola e os seus resultados nefastos. Daí para cá estamos juntos na luta contra a expropriação dos pais da educação dos filhos por parte do Estado. Há alguns meses, eu e o meu marido fomos jantar a casa dele.

Quando chegámos fomos recebidos pelos filhos do Artur pois, tal como nos haviam avisado, nem ele nem a mulher estavam em casa. Enquanto esperávamos, o Zeca (18 anos) acendia o lume para o churrasco, a Maria (16 anos) estava na cozinha a preparar o jantar, e os dois mais novos, o Rafael (14 anos) e o Tiaguinho (12 anos) foram tratar de arranjar algo para nós bebermos e petiscarmos.

Com anfitriões tão atenciosos a conversa fluiu: o Zeca falou-nos sobre os seus estudos, objectivos – ele vai para a universidade este ano lectivo – e sobre o que a família está a viver em virtude da decisão ditatorial do Ministério da Educação, qual PIDE da “democracia”, que decidiu “chumbar” os irmãos dois anos lectivos. Entretanto, o Tiaguinho trouxe uns amendoins e um jarro de limonada.

Sedentos, bebemos a limonada. Estava deliciosa e eu dei os parabéns à Maria, que me respondeu da cozinha: Não fui eu que fiz, foi o Tiaguinho.

Os dois meninos, tão visados e acossados nos últimos dias, juntaram-se à conversa e ficámos numa amena cavaqueira até os pais chegarem. Durante a conversa percebemos claramente que não é a decisão dos pais quanto à não frequência da disciplina de cidadania que os entristece, mas sim a forma como adultos ignorantes e irresponsáveis denigrem e enxovalham aqueles que os amam, educam e cuidam deles. (Só posso pensar que o fazem por despeito, por terem eles próprios aberto mão da educação dos seus filhos entregando esse papel à Escola, ao Estado).

Os pais chegaram e os filhos, incluindo o João Paulo (20 anos), que, entretanto, tinha chegado, foram pôr a mesa. O jantar decorreu tranquilamente no seio de uma família onde todos os filhos fazem as suas tarefas e são educadíssimos, cidadãos exemplares, que não precisam da “cidadania” lecionada na escola para nada e falam sobre tudo, sem tabus. Todos eles gostam imenso de ler, os dois mais velhos estão na Universidade, o Zeca vai entrar este ano, a Maria para lá caminha e nunca nenhum deles chumbou. Pelo contrário, todos têm sido alunos exemplares e feito parte do quadro de excelência sem as aulas de cidadania.

Então, que raio de “cidadania” é esta, que só o Ministério da Educação pode incutir nos alunos, e quais os objectivos por detrás daquela que parece ser a única disciplina que não admite ser questionada e se quer sobrepor à educação que os pais dão aos seus filhos?

Sim. Se, como defende o Ministro da Educação, reter um aluno, independentemente do número de negativas que possa ter, é uma espécie de discriminação:

Segundo avança o jornal I, há escolas que estão a passar de escolaridade alunos do ensino básico com quatro ou mais negativas. Já no ensino secundário, a questão é diferente: há escolas a fazer pressão juntos dos professores para subir as negativas dos alunos e assim se possam inscrever no ano seguinte. Os alunos do 5º ano de escolaridade, por exemplo – que têm nove disciplinas -, conseguem passar de ano com metade das disciplinas com nota negativa. Este cenário resulta de orientações dadas pelo Ministério e do que está previsto na lei desenhada pelo gabinete de Tiago Brandão Rodrigues, indicando que o chumbo deve ser aplicado de forma “excecional”.

O que é tão importante e urgente na disciplina de “cidadania”, que leva o Ministério da Educação, presidido pelo Dr. Tiago Brandão, a chumbar alunos do quadro de excelência, com cincos a tudo, excelentes cidadãos, respeitadores e totalmente integrados?

Que “cidadania” é essa que exige que todos os que não se deixem “cidadanizar” por ela venham a ver “barradas” quaisquer possibilidades de entrar na Universidade pública?

A Universidade pública pertence ao Ministério da Educação? Ou somos nós, todos os portugueses que trabalham e pagam impostos, que a sustentam?

Os pais, que educam os seus filhos de acordo com os seus valores, fé e princípios – para serem cidadãos exemplares – e não abrem mão desse papel – consagrado na Constituição da República Portuguesa e na Declaração Universal dos Direitos do Homem – terão a carga fiscal aliviada para poderem pagar uma Universidade Privada aos seus filhos?

Que raio de “cidadania” é esta que tem que ser imposta pela força, sob coação e ameaças constantes?


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De acordo com o livro Objectivos da Educação Sexual na idade pré-escolar (0-6 anos):

1.     Aprender a realizar a masturbação, se existir, na privacidade

2.     Adquirir um papel de género flexível;

3.     Aceitar de forma positiva os comportamentos sexuais do próprio e dos outros;

4.     Conhecer e usar, se necessário, o vocabulário popular sobre as partes mais sexuais do corpo;

5.     Conhecer diferentes tipos de família;

6.     Abusos sexuais.

De acordo com E. Eichel (que estudou com Claderwood e é autor do Kinsey, sex and fraud), Alfred Kinsey entendia que, para levar os jovens à homossexualidade, dever-se-ia promover, por esta ordem, a masturbação, a masturbação em grupo e finalmente a masturbação mútua.

Para conhecer os diferentes tipos de família, há actividades nas quais, crianças, dos 0 aos 6 anos, são chamadas a picotar e recortar imagens de dois homens, duas mulheres e um homem + uma mulher, pensar numa peça de teatro baseada nessas imagens e interpretarem-na.

Daí para cá os guiões e referenciais sobre sexo, cada vez mais ideológicos e explicitamente pornográficos, não pararam de sair.

“AFECTOS E EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE
A Organização Mundial de Saúde define a sexualidade como “uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sexual.
A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”.

[1] Na pág. 6, lemos: “À semelhança de outros referenciais produzidos pela DGE no âmbito da educação para a cidadania, o presente documento pretende ser uma ferramenta educativa flexível, de adopção voluntária”. Porque é que retirei as palavras “adopção voluntária”? Porque, desde 2018, se tornou obrigatório e a matéria nele contida passou a contar para nota e é ministrada na disciplina de Educação para a Cidadania, embora, como refere o Referencial, seja para ser usado em qualquer disciplina ou área disciplinar.

 

Vida, educação e dignidade

04 jun 2022, - Observador

Nos próximos dias 10, 11 e 12 de Junho, decorrerá em Viana do Castelo, a cidade que tem um coração do tamanho do Minho, uma iniciativa popular que visa defender os direitos e liberdades fundamentais da família e de cada cidadão deste país. Valores como vida, educação e dignidade precisam de ser defendidos do maior ataque da História.

Educação

O direito dos pais a educar os seus filhos tem vindo a ser-lhes tirado pelos consecutivos governos socialistas. O Ministério da Educação tem vindo a outorgar-se dono e senhor da educação dos filhos dos portugueses e de todos aqueles que escolheram o nosso país para viver. O que era do foro íntimo, como a sexualidade, por exemplo, tem vindo a tornar-se político. Hoje, há quem se queixe de que os alunos não dizem aos professores quais são as suas preferências sexuais, e, pelos vistos, isso é muito mau.

Pior, temos dois alunos de excelência chumbados – pelo ex-secretário de Estado da Educação e actual ministro da Educação, Dr. João Costa (eu sei que a notícia diz que foi o Tribunal que chumbou os alunos, mas o despacho que ordenava o chumbo foi assinado pelo então secretário de Estado da Educação), só porque os pais dessas crianças exigem que o seu direito – a educar os filhos – seja respeitado e não permitem que os seus filhos sejam expostos a ideologias nefastas, disfarçadas com nomes como “cidadania” e “desenvolvimento”, que, claramente, pretendem formatar os alunos. O Dr. João Costa tem perseguido a família Mesquita Guimarães ao ponto de impedir a escola de Vila Nova de Famalicão de seguir os termos de um acordo com os pais de dois jovens proposto pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga. O caso continua em Tribunal e já houve ameaças de retirada dos filhos aos pais. Isto é abuso de poder e é urgente falar sobre isto.

Família

Família é o conceito natural que garante a continuidade da espécie e a vitalidade da própria sociedade. A cultura contemporânea tem vindo a redefinir a família: a banalização do divórcio, o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, uma série de arranjos de vida promíscuos e a pressão pela aceitação da poligamia são agressões violentas à família.

 

 

 




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