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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Teorema da Felicidade


EM BUSCA DA FELICIDADE

O futuro começa hoje, porque amanhã já é passado!
A melhor maneira de viver feliz é ajustar aquilo que temos presente, ao nosso alcance, à vida de cada novo dia; posso garantir que a felicidade se pode encontrar com a aprendizagem e com as lições das experiências dos que nos rodeiam. Se formos bons observadores percebemos que os nossos amigos mais chegados se debatem com problemas muito parecidos com os nossos, porque fazem parte da mesma sociedade em competição por um futuro melhor. Estamos cada vez mais dependentes das instituições, dos mercados, dos apoios, dos acontecimentos exteriores, da globalização, da concorrência selvagem; mas não devemos esquecer que dependemos de nós próprios para adquirir conhecimentos, experimentar caminhos, formular respostas e encontrar soluções; para o futuro não há previsões exactas, mas pode haver projectos e ambições para os realizar, desde que admitamos que a sorte é um factor a considerar e que o erro ou o fracasso faz parte do percurso para o sucesso. A vida profissional bem como a vida emocional são constituídas por diversos patamares em forma de colina que temos de escalar; quando atingimos um desses pontos do percurso, devemos saborear a felicidade que isso pode proporcionar; essa ligeira paragem permite rever estratégias e ver melhor o caminho que a imaginação nos indicar, sem esquecer as mudanças entretanto ocorridas à nossa volta. Jamais devemos ficar desiludidos em caso de borrasca, porque só as pessoas de acção estão sujeitas a falhar – os patetas e os acomodados raramente falham porque nem sequer tentam mudar nada.
Posso afirmar com conhecimento de causa que a maneira mais prática de ser feliz é acreditar nas próprias capacidades, pondo-as à prova na aquisição de conhecimentos nas mais diversas áreas, na busca da perfeição sem obsessão idealista, no aperfeiçoamento das relações com os demais cidadãos, no desfrutar dos dons da vida com prazer, na aprendizagem com os mais velhos e bem formados, numa cultura de vivências virtuosas e solidárias. Atingidas estas metas elementares no caminho da felicidade, estaremos em condições de saborear a “suprema felicidade”.
NINGUÉM pode esquecer que a ambição desenfreada é a maior inimiga da felicidade e o maior entrave a uma vida digna e segura de confiança. Todos nós temos características e capacidades que nem sempre sabemos revelar, mas devemos tentar a sorte e não ficar à espera que sejam os outros a resolver os nossos problemas; as condições de competição são complicadas e não respeitam as regras da normal convivência, mas a maneira mais eficaz para vencermos é o saber acumulado, a confiança e capacidade de por à prova tudo quando aprendemos. Em qualquer tipo de relacionamento, devemos ter o cuidado de exigir mais de nós do que daqueles que amamos ou que nos são próximos.
“Se não és feliz com o que granjeaste com o teu esforço, jamais conseguirás ter tempo para seres feliz, porque te perdes na busca do que ainda falta”, dizia o meu avô materno.
       Joaquim Coelho – Temas actuais
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