quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DENUNCIAR A CORJA DE LADRÕES

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..DENUNCIAR A CORJA DE LADRÕES.
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Não sei quem escreveu...
Mas parece-me que vale a pena ler...e até concordo com o gajo a abater em 1º lugar (e não sou funcionário público!)


“Aparentemente, passámos de um destino de navegadores a clientes de segunda de alfaiatarias, uma, dos anos 50, da Rua dos Fanqueiros, outra, ainda mais miserável, de um gajo "licenciado" nas Novas Oportunidades, que se deslumbra com tecidos que lhe assentam francamente mal.
Vou ser breve, e introduzir já a frase com que se deverá concluir este texto: chegámos ao tempo em que é preciso fazer cortes, mas não nos salários, e, sim, em certas cabeças.
O Sr. Aníbal, de Boliqueime, com a sua corja de Ferreiras do Amaral, de Leonores Belezas, de Miras Amarais, de Dias e Valentins Loureiros, de Duartes Limas, do Eurico de Melo, de Durões Barrosos e tantos outros nomes do estrume que já se me olvidaram, inaugurou o derradeiro ciclo de declínio de Portugal, quando vendeu o Estado a retalho, e permitiu que os Fundos, que nos iam fazer Europeus, fossem fazer de forro de fundo de bolsos de gente muito pouco recomendável. A apoteose dessa desgraça teve vários rostos, as Expos, do ranhoso Cardoso e Cunha, e a mais recente, o BPN, onde estavam todos, 20 anos depois, refinados, enfim, tanto quanto o permite o refinamento da ralé, e isso custou ao Estado um formidável desequilíbrio, que a máquina de intoxicação, feita de comentadores de bancada, de ex-ministros que tinham roubado, e queriam parecer sérios, e de carcaças plurireformadas, de escória, em suma, que há muito devia estar arredada do palco da Opinião, nos fez crer ser uma "Crise".
Depois, veio a outra "Crise", a Internacional, cozinhada em Bilderberg, e que se destinava, como se destinará, a criar um Mundo mais pobre, de cidadãos mais miseráveis, cabisbaixos, e impotentes. Nem Marx sonhou com isso: é mais Asimov, Orwell e uns quantos lunáticos de ficção científica reciclada em Realidade, e vamos ter, nós, os intelectuais, de prever e preparar as novas formas de reagir, contra esse pântano civilizacional. A seu modo, será uma Idade do Gelo Mental e Social, minuciosamente preparada, para a qual, aviso já, não contem comigo.
Como na Epopeia de Jasão, depois do miserável Cavaco, vieram os Epígonos, os "boys-Matrix" do Sr. Sócrates, um Matrix de Trás os Montes, o que, já de si, cheira a ovelha, animal que só estimo naquela classe de afetos que São Francisco de Assis pregava, e nada mais. Podem chamar-se o que quiserem, Pedros Silvas Pereiras, a Isabel Alçada, a aquecer os motores para substituir o marido na Gulbenkian, mal ele se reforme; a mulher-a-dias do Trabalho, e aquele pequeno horror, chamado Augusto Santos Silva, que parece, uma barata de cabelos brancos. Esta gente toda convive connosco, quer-nos levar ao abismo, e fala da inevitabilidade de "cortes".
Eu também estou de acordo: toda a frota de carros da Administração Pública deve ser vendida em hasta pública -- pode ser aos pretos da Isabel Dos Santos, que adoram essas coisas... -- e passe social L123, para todos os Conselhos de Administração, com fedor de Vara, Cardona, Gomes, ou Zeinal Bava. Os gabinetes imediatamente dissolvidos, e os assessores reenviados para os centros de reinserção social, para aprenderem o valor do Trabalho, e não confundirem cunhas com cargos; os "Institutos", de quem o Vara era especialista, e o Guterres, num súbito fulgor de não miopia chamou "o Pântano"; os "off-shores"; a tributação imediata de todas as especulações financeiras com palco português, feitas em plataformas externas; a indexação do salário máximo, dos tubarões, aos índices mínimos das bases, enfim, uma espécie de socialismo nórdico, não o socialismo da treta, inaugurado pelo Sr. Soares, e transformado depois, nesta fase terminal, em esclavagismo selvagem, pela escória que nos governa.
Acontece que, se os Portugueses sentissem que estavam a ser governados por gente honesta, e tivesse acontecido um descalabro financeiro, prontamente se uniriam, para ajudar a salvar o seu pequeno quintal. Na realidade, a sensação geral é a de que há, ao contrário, um bando de criminosos, inimputáveis, que se escaparam de escândalos inomináveis, de "Casas Pias", de "Freeports", de "BPNs", "BPPs", "BCPs", "Furacões", "Independentes", Hemofílicos", "Donas Rosalinas", "Noites Brancas" e tanta coisa mais, que dispõem de um poder de máfia e associação tal, que destruíram a maior conquista do Liberalismo, a separação dos Poderes, tornando o Judicial uma sucursal dos solavancos políticos, do rimel das Cândidas e das menos cândidas, das Relações, e das relações dos aventais, das "ass-connections" e das Opus, enfim, de uma Corja, que devia ser fuzilada em massa, que roubou, desviou, pilhou e, agora, vem tentar sacar a quem tem pouco, muito pouco, ou já mesmo nada.
Somos pacíficos, mas creio que chegou a hora de deixarmos de o ser.
Pessoalmente, mas não tenho armas, já escolhi alguns alvos.
Curiosamente, se pudesse, nem seria um Político aquele que eu primeiro abateria, seria uma coisa, uma lêndea, um verme pútrido, chamado Vítor Constâncio, que julga que, por estar longe, fugiu da alçada de um qualquer desvairado que se lembre de ainda o esborrachar com o tacão.
Infelizmente, ou felizmente, nem sou violento, nem tenho armamento em casa, porque é chegada a hora, não dos cortes no bem estar de quem tem pouco, mas nas cabeças que provocaram, ao longo de décadas, o imenso horror em que estamos.
Toda a gente lhes conhece os rostos, e suponho que será unânime na punição.
Por muito menos, há quase 100 anos, deitou-se abaixo um regime, cuja corrupção era uma brincadeira, ao lado do que estamos a presenciar.
Não tenho armas, digo, mas menti, porque, de facto, tenho uma, e que é a pior de todas, o Dom da Palavra, e acabei, esta noite, de voltar a tirá-la do bolso.

Espero que vos faça acordar.”

Um cidadão português
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Também não sou violento... mas que há muita gente a merecê-las há, e para lá caminhamos!
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O Meu Grito de Revolta

ESTOU FARTO DISTO!

Estou farto de ver a nulidade dos nossos intelectuais peritos em economia perante as doenças da nação. Salvo raras excepções, onde estão os economistas e gestores de eleição nascidos em Portugal?
Estou farto de comentadores anafados pelo sistema que lhes distribui umas bolotas como petisco para dizerem ámen com os propagandistas do governo; ainda mais dos jornalistas bajuladores e entrevistadores com a bíblia estudada ao sabor da manipulação de opiniões que mais não fazem do que lavagens ao cérebro dos infelizes bacocos.
Estou farto de ver este país sem valores pátrios, onde se perde a alma de nação e a identidade dos conquistadores e descobridores de outrora. Estou farto de assistir aos constantes fracassos das soluções engendradas na penumbra dos gabinetes dos governantes para combater a crise. Enfim, estou farto de ver portugueses sem esperança e sem vontade de arregaçar as mangas para procurar novos rumos com soluções consistentes e vigorosas para arrancar o país do marasmo. Estou farto do proteccionismo provinciano dos subsídios desviados para os bolsos dos oportunistas. Estou farto de assistir ao beija-mão dos bajuladores que são a praga do imobilismo e da decadência da nossa economia.
Estou farto dos apoios aos parasitas que vagueiam pelos cafés e pelas salas de jogos, sem interesse em ter ocupação útil em prol da comunidade. Com tanta malandragem a viver à custa do orçamento do estado, o futuro deste nosso Portugal apresenta-se muito negro, porque vamos ter mais delinquentes e indigentes a degradar a vida dos portugueses.
Estou farto de ver políticos virados para a manutenção dos interesses particulares em organismos de reinserção social de toxicodependentes, acções sociais com duvidosos resultados, que nada fazem para curar, mas apenas pretendem receber os meios financeiros do estado. Muitas dessas organizações conotadas com a Reinserção social dos toxicodependentes são autênticas coutadas de interesses particulares, que procuram manter uma “clientela” que lhes garanta mais “postos de trabalho para amigos”, desviando os “clientes endinheirados” para falsas clínicas de psicólogos amigos, onde se pagam avultadas quantias na tentativa de melhorar os estado de saúde do Toxicodependente. É mais uma coutada que as entidades oficiais deveriam fiscalizar.
A falta de seriedade e de eficácia transformam estes organismos em autênticos cancros a corroer as finanças do Estado, que somos todos nós cidadãos.

Valongo, Agosto de 2010

Joaquim Coelho

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Festa dos Ladrões

DOIS ORDENADOS?...

Pagos por nós, pobres contribuintes!
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mais gatunagem…com as leis “à medida” dos colarinhos brancos, feitas pela deputaria “boy”, a mando dos “chefes”, é vê-los a enricar… e a gente a pagar. Continuamos a caminho… a luta continua… eheheheh

Mário Lopes

----------Data: 26 de Dezembro de 2010 17:23
Assunto: Dois ordenados...

Isto já não vai à bala tem que ser a tiro de canhão……

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Presidente dos CTT recebia dois ordenados

23 de Dezembro, 2010 - Por Graça Rosendo

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria já enviada à Procuradoria-Geral da República.

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.
A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».
A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.

Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração».

graca.rosendo@sol.pt

Não há cadeia para estes ladrões ? !...


Hoje mesmo, véspera do Fim de Ano, para festejarmos com mais vontade a avalanche de crimes dos malfeitores instalados nas gamelas do Estado, a Televisão acaba de informar que o Ministério das Finanças publicou em Diário da República a PROMOÇÃO de todos os quadros de chefia (diga-se boys), com efeitos a 1 de Janeiro de 2010, na Segurança Social.
Ora aqui temos mais uma boa acção em prol dos probrezinhos que iam sofrer um corte nos salários, por aplicação do Orçamento para 2011! Em vez de sofrerem redução de salários, são aumentados desmesuradamente!
Com esta ladroagem sem vergonha, os portugueses não conseguem fugir ao abismo. Até quando o descaramento impúdico desta gentalha que nos atrapalha a vida?
Sem mais, Joaquim Coelho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TEMPO DE BOAS FESTAS

Com esperança e com acções acertadas temos que acreditar num mundo melhor. Aos amigos deste espaço deixo os Votos de BOAS FESTAS e saúde para festejar.




... BOAS FESTAS
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Que o Natal faça renascer a esperança
E a meditação traga um novo impulso,
Para que das guerras nasça a bonança
E cada beligerante assine com o seu pulso
As tréguas que mais ambicionamos…
Em vez dos cantos fúnebres e chorosos
Saudemos aqueles que mais amamos
Oferecendo presentes simples e vistosos.

Joaquim Coelho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A CRISE DOS VALORES


Mesmo festejando o NATAL, festa da família, devemos procurar entender para agir e evitar o colapso!

O SUICÍDIO DOS DIREITOS E A PRODUTIVIDADE

Com a galopante perda de direitos fundamentais à liberdade e à vida saudável, os seres humanos estão em vias de perderem os valores mais sagrados da existência humana: privacidade, vida familiar, harmonia social, direito a decidir segundo as suas convicções, direito à saúde, direito a consumir produtos saudáveis. E quem está a usurpar todos esses direitos? São as multinacionais e as grandes empresas que, espalhando os seus tentáculos por todos os locais onde podem assaltar os cidadãos, estrangulam a economia regional em prol da economia global, desarticulando o mercado de trabalho. À custa do desemprego e do flagelo da miséria que se instala na sociedade, a prática dessas empresas é a busca do lucro a qualquer preço, mesmo que seja atentar contra os mais elementares direitos dos cidadãos: o direito à vida com um mínimo de dignidade. É uma autêntica falácia espalhar a ideia de que facilitando os despedimentos se fomenta o emprego! Então não contam com o fomento da produtividade? Esse argumento falacioso serve apenas as empresas fantasma que vivem à custa do erário público ou que pertencem ao grupo parasitário das subsídio-dependentes, sem perspectivas de futuro. As empresas a sério procuram estabilidade, o bem-estar dos seus colaboradores e produzir com qualidade para serem rentáveis.
É estranho como os quadros mais inteligentes e estrategas da sociologia não ousam entender o fenómeno da falta de produtividade! Está devidamente provado (pelos psicólogos, sociólogos e psiquiatras) que a instabilidade no trabalho é o maior inimigo da produtividade; a generalidade dos trabalhadores bem compensados e com ligações à empresa com perspectivas de futuro rendem mais cerca de 40% do que os que vivem situações de trabalho precário e com futuro incerto; a precariedade, além do nefasto retrocesso no desempenho, provoca sérios problemas de saúde mental – segundo um estudo da Universidade Nacional Australiana. Nos anos 90, fiz parte da gestão de pessoal em três grandes obras na Alemanha, onde dirigi cerca de 430 trabalhadores (alemães e portugueses); depois de uma pequena reestruturação nas equipas de trabalho e um acerto de salários na ordem de 3%, melhoria das instalações de habitação e transportes da empresa, nos meses seguintes tivemos um aumento de produção na ordem de 20%.
O sucesso das empresas está no aproveitamento racional e humano do potencial dos seus trabalhadores; enquanto os empresários portugueses não entenderem que o seu capital principal está no desempenho dos trabalhadores, jamais conseguirão sair do marasmo e da dependência subsidiária.
Depois temos aquele tipo de empresas multinacionais que se instalaram em Portugal no tempo da mão-de-obra barata; as deslocalizações das fábricas para países onde impera o trabalho sem regras nem direitos está a provocar uma onde de choque nas economias com efeitos catastróficos na vida das populações mais pobres – ainda há muitos governos ditos democráticos a fechar os olhos a esse fenómeno de escravatura moderna. O problema é tão grave e dramático que nem os governos socialmente mais democráticos conseguem travar o nefasto efeito destruidor das bases da democracia numa sociedade justa e socialmente estável.
Sabendo-se que os bens naturais não pertencem às multinacionais, que vivem na ganância do roubo e da pirataria, as pessoas não podem continuar a ser espoliadas sem que haja consequências. Com o agudizar das injustiças sociais, as convulsões serão cada vez mais graves e os efeitos irreparáveis. Depois da actual competição social, onde os valores básicos do convívio humano estão a ser destruídos, só poderemos esperar o agravamento das condições de vida em comunidade até à chegada da barbárie global.
NOTA: palavra corrigida (instabilidade) no 2º parágrafo.

Joaquim Coelho
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ABUSOS de PODER

Há decisões políticas que são absurdos abusos de poder... mesmo festejando o Natal da família, devemos protestar.

HAJA RESPEITO
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A decisão dos governantes em cobrar mais portagens nas vias fundamentais para ligações com o interior do país, a redução de locais de atendimento de casos urgentes de saúde, bem como a decisão de fecharem mais umas centenas de escolas, sem que tenham criado condições de dialogo e de mudança no respeito dos interesses das populações atingidas, é mais uma afronta aos cidadãos que tentam levar a vida respeitando as regras do equilíbrio entre os deveres e os direitos consignados na Constituição. As decisões avulsas quanto à educação, saúde e justiça, de tão disparatadas e desconexas, são um factor de grave perturbação na vida dos portugueses. Os decisores e os fazedores de leis são um constante factor de instabilidade, por estarem tão longe da realidade da sociedade que humilham com normas e leis sem qualquer nexo de funcionalidade.
É nesta atmosfera de preocupação que se movimentam algumas resistências que, ancoradas na razão ética e na decência, reforçam a ideia da indignação e dos protestos que estão a ganhar força numa dinâmica irresistível que pode conduzir alguns mais corajosos para a acção directa contra os poderes da arrogância instalada nos gabinetes ministeriais. Nunca como nestes tempos se mexeu tanto com a vida das pessoas. São os constantes cortes nos direitos consignados em acordos e tratados devidamente legais, fazendo tábua rasa das expectativas criadas no âmbito da reforma e da saúde. São os atropelos às leis do trabalho, fazendo dos desempregados uma brigada de coitadinhos à míngua do trabalho escravo. A verdade é que a indiferença e a falta de equidade dos decisores perante os que discordam começa a ser odiosa e pode levar à desobediência civil generalizada. Estamos à mercê dos gangs da ladroagem instituída na administração pública; independentemente da justeza ou abuso de autoridade contra os cidadãos, a imposição do pagamento nas SCUTs é mais um caso de flagrante desorganização encapotada para sacar mais uns milhares de euros aos utentes dessas vias, nenhum dos organismos com competência para “vender” os ditos “chips” ou “via verde” tiveram o cuidado de providenciar condições para satisfazer todos os pedidos em tempo útil; vai daí, para quem tem de percorrer um ou dois quilómetros com controlo a pagar, além do custo inerente ao percurso paga mais a “despesa administrativa” só porque o utente não tem o tal “chip”, o qual já o pediu há mais de dois meses. Acontece que em determinados casos, o custo administrativo é cerca de 60% do custo total da passagem no controlo, em muitos milhares de casos os concessionários engordam.
Não são só as SCUTs portajadas, nem as escolas e centros de saúde que fecham, nem os dinheiros do QREN que se evaporam, nem os grandes eventos despesistas; são muitos os sinais de evidente descriminação e abuso que os poderes públicos lideram na sociedade portuguesa, tendencialmente humilhantes para a pacatez da vida dos cidadãos que pagam os seus impostos.
Joaquim Coelho
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A CRISE e o Monstro Invisível

Eu não acredito em bruxas, mas...

O CIRCULO DIABÓLICO

Quando paramos umas horas para observar o que se passa com esse “monstro invisível” dos mercados ficamos baralhados com as embrulhadas causadas pelas “bolsas financeiras”. Se reflectirmos calmamente, percebemos os contornos da engrenagem que está montada à volta desses “mercados” e que tipo de gente negoceia, controla, especula, ganha rios de dinheiro e vive nas catacumbas da criminalidade.
Começando pelas empresas “cotadas na bolsa”: há empresas cuja produção de bens transaccionáveis dão lucro e mantêm uma situação financeira e de património estabilizada; o mal está na grande maioria das empresas tecnicamente falidas, sem grande património e geridas por mafiosos aliados aos especuladores profissionais; piores do que estas são as empresas com sedes em “ofshores”, sem qualquer espécie de controlo sobre os seus bens ou património que, além de permitirem o encobrimento de negócios fraudulentos, servem de plataforma para a lavagem de dinheiro das organizações de droga, contrabando de armamento e exploração de pessoas.
Depois, temos os bancos com sede nos “paraísos fiscais” ou “ofshores” para onde são transferidos os ganhos fraudulentos dos tais negócios e lucros especulativos com as transacções nas “bolsas”. E como é que jogam estes mercenários do mundo financeiro? Existem diversos “lóbis” organizados com “gestores” dentro das “bolsas”; quando pretendem sacar lucros numa determinada empresa, lançam uma onda de choque especulativo de modo a baixar drasticamente o preço das respectivas acções; dão ordem de compra aos seus “gestores” e adquirem grandes quantidades de acções; entretanto, os mesmos especuladores fazem subir artificialmente os lucros de outras empresas, colocando à venda as suas acções e usufruindo desses lucros; voltam a fazer o mesmo com as empresas onde tempos antes adquiriram a baixo preço títulos e acções, que colocam à venda e voltam a ganhar fabulosas quantias. Assim, continuam nos “mercados” especulando e ganhando sempre até ao dia em que percebem que as ditas empresas não têm mais condições para “espremer”, porque tecnicamente estão falidas ou à porta da insolvência. Aí rebenta a “bolha” e os mercados financeiros deixam um rasto de pobres investidores na ruína, porque jogaram o pouco dinheiro nos bancos que geriam as suas poupanças e perderam tudo! Quem ficou com o dinheiro foram os tubarões dos negócios fraudulentos das engenharias financeiras, os quais retiram para as catacumbas onde vivem bem com o “monstro invisível” dos mercados financeiros.
Após assentar a poeira resultante do terramoto que abala toda a economia mundial, esse “monstro invisível” volta a atacar as economias mais frágeis e exigem juros altíssimos para “ajudar” a recuperar da crise! Percebemos que a razão da exigência de juros altos permite-lhes sacar mais uns milhões à conta dos pobres e assegurarem o dinheiro que emprestaram, sabendo que não está garantido o reembolso total.
Então quem é que contribui para toda esta engrenagem especulativa? Comecemos pelos gestores das grandes empresas cotadas em “bolsa”: assessorados por especialistas na fuga ao fisco e na especulação económica, elaboram relatórios de contas com demonstração de “lucros” mentirosos, recebendo chorudas percentagens sobre esses “falsos” lucros e alimentando a especulação dos mais poderosos accionistas em bolsa. A seguir temos os lobistas e informadores infiltrados nas “bolsas”, ao serviço dos especuladores, para divulgarem falsas notícias sobre negócios, fusões ou aquisições, factores que mexem com os preços das acções e títulos das empresas onde pretendem investir ou desinvestir. Ora aí temos algumas das razões da crise! O dinheiro não se evaporou, está bem guardado à espera de melhores negócios.
Agora, perguntamos nós, porque é que os governantes não acabam com os “ofshores” ou “paraísos fiscais”? Porque é que não levam à justiça todos os especuladores e informadores que manobram fraudulentamente os mercados financeiros e a gestão das empresas? Porque é que os governos mantêm a confiança nos gestores que determinam as suas próprias mordomias e remunerações escandalosamente altas? Os gangs de ladrões sabem encobrir-se mutuamente, em caso de perigo para a sua comunidade de interesses. Só que as coisas estão a ficar complicadas, porque o poderio de alguns desses gangs ultrapassa o poder dos Estados, até ao dia em que os pobres e humilhados se revoltarem.
Joaquim Coelho

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Políticos Sem Classe

O ESTADO AFUNDADO

Estamos num tempo em que os poderes públicos estão nas mãos de fanáticos oportunistas e trapaceiros que nem se dão ao cuidado de disfarçar os seus verdadeiros propósitos de assalto aos dinheiros do Estado. Sob a capa de eleitos políticos, praticam os mais sórdidos actos de pirataria e envolvem-se nas mais sofisticadas engrenagens do crime e da corrupção. É tamanha a vontade de desmantelar os pilares dos valores éticos e os meios de fiscalização que nem se dão conta da vigilância popular. Os apetites devoradores da sociedade de direito cega-os de tal maneira que nem se apercebem que se estão a afundar no reino da estupidez do bacoco deslumbramento das ideias patéticas que vão aniquilando os alicerces da sociedade com direitos e deveres.
Estamos num tempo em que temos dificuldade em saber onde acaba a devassa dos bens públicos e começa o assalto despudorado dos parasitas com poder na gestão das coisas públicas. O desastre das políticas dos últimos anos conduz o país para a miséria e atira muitos milhares de famílias para situações angustiantes e perigosas no âmbito da saúde mental. Estamos fartos dos vilões que se instalaram na política só para roubar e delapidar o erário público. O dinheiro descontado para a Segurança Social destinado à capitalização e garantia de pensões de reforma dignas também foi mal gasto e deixou muita gente com o futuro incerto.
Começa a tornar-se perigoso o raciocínio com sentido crítico e livre, como forma de oposição firme contra os desmandos da política agressiva e cega contra os contribuintes que suportam as contas públicas. A persistência na política desagregadora dos princípios básicos duma sociedade organizada para garantir a melhoria da vida dos cidadãos, bem como o esbanjamento dos recursos financeiros em empresas e instituições inúteis à organização do Estado, tem conduzido o país ao desmantelamento dos meios de produção e de bens exportáveis, retirando o ganha pão a muitos milhares de trabalhadores, ao mesmo tempo que as instituições sociais deixam de garantir os meios de sobrevivência aos que descontaram anos e anos na perspectiva de terem uma velhice mais sossegada e feliz.
No caminho que as coisas apontam, o futuro apresenta-se muito sombrio para muitos milhões de bons portugueses.

Joaquim Coelho, contribuinte desde 1953
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Na Mama - Imigrantes


PURA VERDADE - Tudo na Mama

Um Imigrante em Portugal:

Um angolano chega a Portugal, Lisboa.
No seu primeiro dia, decide sair e ver os arredores da nova cidade.
Andando rua abaixo em Lisboa, para a primeira pessoa que vê, diz:
-"Obrigado senhor português, por permitir-me estar neste país, onde me deram casa e comida grátis, seguro, médico e educação grátis, obrigado."


A pessoa sorri e reponde:
-"Sinto muito, mas eu sou ucraniano."

O angolano continua rua abaixo e encontra outro que caminhava na sua direcção e diz:
-"Senhor português, obrigado por este país tão belo que é Portugal."

A pessoa responde:
-"Sinto muito, mas eu não sou português, sou brasileiro."

O angolano continua o seu caminho e a pessoa seguinte que vê na rua, cumprimenta-a e diz:
-"Obrigado por este país tão belo, que é Portugal."

A pessoa após o cumprimentar diz:
-"Muito bem, mas eu não sou português, sou marroquino."

O angolano continua o seu caminho e finalmente vê uma senhora morena e mais ou menos bem vestida que vem na sua direcção e pergunta:
-"Você é portuguesa?"

A mulher sorri e diz:
-"Não, sou cigana e sou romena."

Estranho e confuso o angolano pergunta:
-"Mas onde estão os portugueses?"

A cigana olha-o de cima a baixo e diz:
-"Estão a trabalhar, para nos sustentar."


Com os cumprimentos do Luis Miguel Martins
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Justiça Afundada



ÉTICA! Qual ética?

A mestria demonstrada na protecção dos prevaricadores envolvidos em processos de alta corrupção não tem paralelo na história da magistratura portuguesa. O que é que faz com que uma magistrada investida de poderes extraordinários utilize o seu cargo para servir de testa de ferro na defesa dos corruptos que usam a política como trampolim para os mais chorudos negócios fraudulentos.
Depois do comunicado hilariante da Candinha a desculpar os protagonistas do relacionamento amoroso duma procuradora que investigou os negócios do amante, só faltava a derrocada das investigações do Freeport para percebermos o lamaçal em que chafurdam tais individualidades. São tantos os casos de total incapacidade para desempenhar tais cargos, que mais parece estarmos perante um estúdio de filmes de ficção policial. A nulidade do “rigor profissional e ético” está presente nos factos que arrasam a idoneidade deontológica dos protagonistas magistrados. É tempo de limpeza das Instituições nobres da Nação, porque não há mais desculpas para tanta incompetência e promiscuidade de gente bem colocada e muito bem paga pelos impostos que pagamos.

Os queixumes entre procuradores, magistrados e Procurador-mor são mais um vergonhoso episódio da vagabundagem que come o orçamento do Estado e mais parece o coro das carpideiras no funeral da justiça portuguesa.
Sempre que há corruptos tem de haver corruptores. Demasiados os casos nebulosos em que estão indiciadas importantes figuras públicas levam-nos a descortinar os contornos da guerra entre associações secretas que jogam os seus poderes nas catacumbas. A autoridade do Estado está de tal forma debilitada e desacreditada por causa dos tais poderes ocultos que corremos o risco da instabilidade entre os órgãos do estado impedir a reconstrução da sociedade, reabilitar a confiança dos cidadãos e ganhar a guerra contra o aniquilamento dos últimos valores da Nação – solidariedade para vencer a pobreza.


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