quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Meu Grito de Revolta

ESTOU FARTO DISTO!

Estou farto de ver a nulidade dos nossos intelectuais peritos em economia perante as doenças da nação. Salvo raras excepções, onde estão os economistas e gestores de eleição nascidos em Portugal?
Estou farto de comentadores anafados pelo sistema que lhes distribui umas bolotas como petisco para dizerem ámen com os propagandistas do governo; ainda mais dos jornalistas bajuladores e entrevistadores com a bíblia estudada ao sabor da manipulação de opiniões que mais não fazem do que lavagens ao cérebro dos infelizes bacocos.
Estou farto de ver este país sem valores pátrios, onde se perde a alma de nação e a identidade dos conquistadores e descobridores de outrora. Estou farto de assistir aos constantes fracassos das soluções engendradas na penumbra dos gabinetes dos governantes para combater a crise. Enfim, estou farto de ver portugueses sem esperança e sem vontade de arregaçar as mangas para procurar novos rumos com soluções consistentes e vigorosas para arrancar o país do marasmo. Estou farto do proteccionismo provinciano dos subsídios desviados para os bolsos dos oportunistas. Estou farto de assistir ao beija-mão dos bajuladores que são a praga do imobilismo e da decadência da nossa economia.
Estou farto dos apoios aos parasitas que vagueiam pelos cafés e pelas salas de jogos, sem interesse em ter ocupação útil em prol da comunidade. Com tanta malandragem a viver à custa do orçamento do estado, o futuro deste nosso Portugal apresenta-se muito negro, porque vamos ter mais delinquentes e indigentes a degradar a vida dos portugueses.
Estou farto de ver políticos virados para a manutenção dos interesses particulares em organismos de reinserção social de toxicodependentes, acções sociais com duvidosos resultados, que nada fazem para curar, mas apenas pretendem receber os meios financeiros do estado. Muitas dessas organizações conotadas com a Reinserção social dos toxicodependentes são autênticas coutadas de interesses particulares, que procuram manter uma “clientela” que lhes garanta mais “postos de trabalho para amigos”, desviando os “clientes endinheirados” para falsas clínicas de psicólogos amigos, onde se pagam avultadas quantias na tentativa de melhorar os estado de saúde do Toxicodependente. É mais uma coutada que as entidades oficiais deveriam fiscalizar.
A falta de seriedade e de eficácia transformam estes organismos em autênticos cancros a corroer as finanças do Estado, que somos todos nós cidadãos.

Valongo, Agosto de 2010

Joaquim Coelho

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