segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ensino e Laxismo com Vídeo

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A TEORIA DO LAXISMO

Quando ouvimos e lemos notícias a comprovar que há alunos do ensino secundário a passar de ano com mais de 80% de notas negativas é caso para pensar que os servidores do Estado na Educação estão a conduzir a juventude para o caos. Pois, se a base de formação dos cidadãos é precisamente o saber, o facto de ser o Estado a oferecer facilidades curriculares, falseando o dever de ensinar com exigência na aprendizagem, fomentando o laxismo para criar bandos de preguiçosos e irresponsáveis, quando a sociedade precisa de cidadãos que saibam respeitar e conviver com as regras da vivência solidária para que a humanidade não caia na bestialidade. Uma sociedade assim, implica que os cidadãos devem cumprir os seus deveres para poderem reclamar os legítimos direitos.
Um país onde tudo são facilidades para os jovens, onde se oferecem diplomas de habilitações duvidosas como se dão tremoços a porcos, onde tudo se oferece a troco de abrandar o escândalo das Estatísticas que nos envergonham aos olhos desta Europa onde pertencemos como pedintes e preguiçosos, pouco mais há a esperar do que a degradação do sistema produtivo e, por consequência, o colapso social. Isso acontecerá tanto mais depressa quanto menor for o controlo das benesses e subsídios que se desvanecem no laxismo dos dirigentes da Segurança Social.
Um país onde se subsidia a malandragem, se não houver uma fiscalização apertada e eficiente os que produzem bens e riqueza para alimentar aqueles que tudo fazem para viver sem trabalhar, só têm dois caminhos a seguir: emigrar para terras mais promissoras ou revoltar-se contra o sistema que os escraviza e explora.
Sendo a juventude a promessa dos cidadãos de amanhã, muito mal formada está quando se lhe oferece tudo graciosamente. Quando chegar a idade adulta e lhes faltarem as facilidades, o choque será tremendo porque foram formados numa cultura de facilitismo; aí disparam os gangs de delinquentes ou grupos de deprimidos.



É necessário que o Estado tenha mecanismos para ajudar os necessitados e deserdados da sorte que, por situações anómalas do mercado de trabalho, caem na pobreza. Isso é compatível com um Estado social solidário, mas pagar o ócio dos malandros que enganam deliberadamente as Assistentes sociais, muito permeáveis ao compadrio e ao laxismo, isso é que não. Deixemos de ser pacóvios!


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