Acusações infundadas e repugnantes
Movimento Cívico de
Antigos Combatentes
4 de Agosto às 12:14 ·
Amigos Combatentes, com a finalidade de refrear a onda de acusações e
incitamento ao ódio lançada sobre os Combatentes do ultramar, entendemos
divulgar o seguinte:
Exmºs. Senhores Jornalistas,
A trágica morte do ator Bruno Candé por desavenças com um antigo Combatente
levantou uma onda de indignação com sentido acusatório inqualificável, porque
não se procurou saber dos antecedentes da vida e do comportamento social dos
intervenientes nem do seu estado psíquico. É sabido que o stress é um estado de
debilidade mental que nos combatentes, treinados para matar, pode desencadear
acções de agressividade extrema. Através de um rastreio realizado entre 2006 e
2008, por cerca de 386 voluntários, foram encontrados mais de 110 mil antigos
combatentes com indícios de stress de guerra, num universo de mais de um milhão
que andaram em ambiente de guerra nas antigas colónias. Nunca foram devidamente
tratados nem apoiados para recuperarem dos seus traumas.
Por natureza da sua formação, os militares combatentes não são racistas e
repudiam a instigação ao ódio e à violência, apesar de estarem bem preparados
para usar armas. O exemplar relacionamento e fraternal convivência com as
populações autóctones foi elogiado por muitos jornalistas e entidades
estrangeiras que fizeram trabalhos e acompanharam as nossas tropas.
Esperamos que o texto anexo seja devidamente tido em consideração para
amenizar os ânimos, esclarecer os ignorantes, esbater as ondas de histeria e
prevenir confrontos indesejáveis numa sociedade que se quer pacífica.
Com os cordiais cumprimentos.
Joaquim Coelho
(coordenador e dirigente associativo de combatentes)
(membro de dois grupos de reflexão cívica e social)
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OS COMBATENTES…
RACISTAS?
O caso da morte do cidadão de origem da Guiné-Bissau, Bruno Candé Marque,
por desentendimento com um cidadão português, antigo Combatente em Angola, tem
sido pretexto para atacar a dignidade dos Antigos Combatentes, trazendo à baila
a questão do racismo. O descarado e maldoso aproveitamento do caso para agravar
o crime tem sido escandaloso. Pois, há testemunhos das más relações entre os
dois, em parte, devidas às impertinentes investidas da cadela de Bruno Candé,
na presença deste; por outro lado, a vida e o comportamento do actor tem
diversas nuances que não abonam em seu favor e deita por terra a idolatria
histérica que se tem propagado.
1 - Conheci o dito Combatente Evaristo (parece que é esse nome) numa
esplanada junto ao Estádio da Luz, aquando de uma reunião com o Pára-quedista
José Pacheco e mais dois antigos Combatentes, com vista à preparação de uma
manifestação de Combatentes no Marquês de Pombal. Percebi que o sujeito era
pouco falador e tinha tiques de sofrer de stress pós-traumático de guerra.
Nunca mais o vi. Talvez estejamos perante um caso evitável, se o comportamento
do actor fosse comedido e o antigo Combatente não sofresse de stress de guerra;
este, sentindo-se humilhado e ofendido, não se conteve e desferiu os disparos
fatais.
2 - Quanto ao comportamento dos militares portugueses, não precisamos
reclamar de tal rotolagem malévola, que mostra sintomas de má-fé!
Para desfazer tal atuarda, temos muitos milhares de exemplos da boa
convivência com povos de diversas etnias e raças. Por outro lado, as centenas
de jornalistas estrangeiros, que visitaram as nossas colónias e acompanharam os
militares portugueses nas suas missões de patrulhamento, reabastecimento, combates
e assistência médica e social, foram os primeiros a mostrar ao mundo que nunca
fomos racistas. Perante a natural harmonia entre as nossas comunidades:
brancas, negras e mestiças, elogiaram o comportamento exemplar dos nossos
militares nas suas relações de proximidade e ajuda às populações autóctones,
mesmo em tempo de guerra. É esse modo de convivência pacífica, partilhada com
os antepassados e pais dos que agora nos hostilizam e insultam, que as
organizações fomentadoras do caos e da devassa dos nossos princípios e valores
estão a denegrir.
3 - Ora, o que se tem propagandeado nas televisões e nos jornais não é mais
do que a demonstração pura e dura do avanço das forças doutrinadas para o caos
e emergentes contra toda a forma de organização social e política dos países
mais desenvolvidos, especialmente contra as comunidades dos povos e culturas
ocidentais.
Se não forem tomadas medidas concertadas contra o preconceito estigmatizado
entre as populações não brancas, protagonizado pelos manipuladores e comentadores
oficiais ao serviço das forças com nebulosos interesses no desmantelamento das
sociedades organizadas e humanizadas, corremos o risco de ficarmos reféns da
nossa apatia, perdendo os valores culturais e a própria identidade, além da
perda da história duma nação milenar.
4 - As forças antagónicas que nos estão a manietar os movimentos dentro das
nossas fronteiras, também pretendem destruir os nossos costumes, as nossas
tradições, os nossos conceitos de família e de nação. Destruindo e amarrotando
a nossa história, estão a desvalorizar e a inverter os valores dos nossos
feitos gloriosos, das nossas descobertas prodigiosas que levaram cultura,
religião e inovação a outros povos espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Estamos em crer que a tormenta vai ser dolorosa, caso não tomemos as devidas
cautelas, providenciando meios para acabar com a devassa dos nossos costumes e
valores, afrontando, sem medo e com determinação, as forças e as organizações
que estão por detrás da evolução de pseudo-manifestações contra o racismo,
cujas caracteríscas e propósitos evidenciam acabar com a liberdade dos cidadãos
nacionais, coartando o seu direito de movimentos em todo o território da
própria Pátria. Depois de usurparem os direitos da nacionalidade de uma nação
com meritória história milenar, não têm pejo em se insurgirem contra a história
milenar e contra as regras estabelecidas, insultando e maltratando os que lhes
deram guarida.
5 - Além do espanto e da tristeza, incomoda-nos a arrogância dos
participantes nas manifestações, especialmente os “lusitanos” rapazes e
meninas, bem vistosas, vociferando palavras de ódio e de vingança, gravemente
ofensivas da dignidade dos seus concidadãos e antepassados, misturados numa
caldeirada de marionetes ornamentadas com aberrantes trajes e piercings que
donotam personagens indisponíveis para trabalhar e contribuir para o seu
próprio sustento. Grande parte destes ociosos, além de sugarem e delapidarem os
recursos das prestações sociais, recusam adaptar-se aos costumes e regras do
país que lhes dá acolhimnetro, tentando impor os hábitos das suas origens e
regras das religiões e filosofias que lhes dão jeito. E se não fizermos uma
séria e oportuna reflexão para nos impormos contra tais propósitos nocivos ao
nosso modo de vida em sociedade saudável, perderemos a condição de Combatentes
patriotas e não nos livramos da maldosa rotulagem de “peste grizalha”.
6 - Pois, esta questão das populações não europeias ou lusitanas é muito
mais séria do que as manifestações de ódio e de ameaças à nossa identidade de
nação milenar e, até, à nossa integridade física; os preconceitos são de tal
modo visíveis nas suas palavras e manifestações que denotam um feroz desprezo
por aqueles que trabalham e sustentam a Segurança Social que alimenta essa
cambada de ociosos, malfeitores, racistas e indigentes, que certas organizações
mundiais e locais apoiam e manipulam.
Grupo de Patriotas e Combatentes por Portugal, com Joaquim Coelho
Seguem Anexos de amostragem do “racismo” nos tempos das guerras
ultramarinas.