domingo, 19 de julho de 2009

A EDUCAÇÃO em Portugal

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O ESTADO DA EDUCAÇÃO

As estatísticas sobre o estado da educação em Portugal, divulgadas pela OCDE, mostram que o país continua a regredir e que estamos mais no fundo da tabela quanto à qualidade prática do Ensino. O panorama é calamitoso para o desenvolvimento da sociedade, porque mais de 50% dos alunos reprovou, pelo menos, uma vez até ao 6º ano de escolaridade; o insucesso escolar está sendo escondido com o processo das “novas oportunidades”, o grau de exigência das poucas provas realizadas tende para o “facilitismo”, os chumbos em disciplinas básicas como o Português e a Matemática são vergonhosos, quando não escandalosos.
Para completar o quadro das desgraças, temos uma Ministra da Educação a dizer que “devemos estar orgulhosos com os resultados”. Francamente! O despudor dos responsáveis instalados naquele Ministério é um sinal de desmesurada incompetência que fomenta o caos e leva ao descrédito total.
Para agravar o estado do Ensino, temos o embuste das “novas oportunidades” a gerar diplomados sem conhecimentos adequados e, portanto, incompetentes para assumir cargos ao nível do “diploma” que lhes é oferecido. É disso que a maioria dos empregadores desconfia e não valorizam os detentores dos certificados das “novas oportunidades”.
Perante a ociosidade, com alunos preguiçosos e indisciplinados, a qualidade dos cidadãos regredide e a sociedade embrutece. Os gastos na Educação mal estruturada e virada para filosofias comezinhas será sempre um desperdício que os cidadãos sérios, trabalhadores honestos e produtores de riqueza não podem aceitar.
Enquanto se não unirem os Professores, os pais dos alunos e os responsáveis governamentais para fazerem uma análise profunda e formularem soluções sérias e credíveis, sem sofismas, para um ensino de qualidade, os cidadãos serão os mais prejudicados pela negligência, porque o país se afunda de fracasso em fracasso e o futuro estará penhorado.

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