domingo, 12 de fevereiro de 2012

DEFENDER A LÍNGUA PORTUGUESA

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EM DEFESA DA Língua Portuguesa

«A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, prepara-se para abandonar o novo acordo ortográfico»!

E o prof Malaca Casteleiro, ... piurso.

(e dois dias antes... )

OPINIãO

O acordo do desacordo

07 Fevereiro 2012 | 23:30

BagãoFélix


Volto ao Acordo Ortográfico (AO). Por obra e graça de Vasco Graça Moura que felicito pela coragem e determinação. Assim como pela oportuna iniciativa de Mota Amaral.

Volto ao Acordo Ortográfico (AO). Por obra e graça de Vasco Graça Moura que felicito pela coragem e determinação. Assim como pela oportuna iniciativa de Mota Amaral.
Com a aprovação do 2º Protocolo Modificativo do AO, estabeleceu-se que para este entrar em vigor bastaria a ratificação por três Estados lusófonos. Uma batota legal! O Brasil - claro - foi o primeiro, seguido de São Tomé e Cabo Verde. Angola e Moçambique, além da Guiné e Timor, não o fizeram. Tal situação faz-me lembrar, noutro plano, o que seria na Europa um Acordo deixar de fora Estados mais populosos (ou fundacionais) e vigorar por força do número ou quantidade de países como Malta, Chipre, Luxemburgo, Letónia, etc.
A Resolução do CM (Jan. 2011) que determinou a aplicação do AO nos documentos oficiais refere dois objectivos: "reforçar o papel da língua portuguesa como língua de comunicação internacional e garantir uma maior harmonização ortográfica entre os oito países da CPLP." Alguém deu por alguma destas anunciadas pretensões?


Estamos perante o acordo do desacordo. Numa matéria destas é lamentável o défice de escrutínio público. A língua é assunto que deve exigir a busca de um consenso tão alargado quanto possível. Ao invés, induziu-se o artificialismo do ruído mínimo garantido. Sempre que pessoas ou organizações se atreveram a lançar críticas ou dúvidas, logo foram arrogantemente consideradas ultrapassadas ou incapazes de olhar o futuro.
Vivendo tempos em que até direitos fundamentais são questionados, estaremos, quanto ao AO condenados à desistência ou à inacção? Estaremos resignados a viver entre a troika financeira, a China accionista, a Angola económica e o Brasil linguístico?
Ainda estamos a tempo de impedir este empobrecimento da nossa língua. Não podemos ser indiferentes.

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O MEU COMENTÁRIO

HÁ QUE TOMAR MEDIDAS PARA CORRIGIR O QUE ESTÁ ERRADO. Porque a “nossa língua” descende do Latim e do Grego, além de outras de menor importância, os que prepararam o Acordo/desacordo… ou são ignorantes ou renegaram a origem da Língua Portuguesa. Abrasileirar a língua sem respeitar as bases da formação das palavras é um atentado à nossa origem de nação com mais de oito séculos. JoaquimCoelho

MAIS...

Acordo ortográfico
Caríssimos amigos,

Se existe uma commonwealth, que nunca necessitou de qualquer acordo ortográfico, por que carga de água há-de a lusofonia ser mais papista do que o papa?

Sem acordo ortográfico, o inglês é para o ocidente o que o latim jamais conseguiu ser e é para o mundo aquilo que muitas boas vontades e ilusões pretenderam para o esperanto e foi só esperança vã.

Não é pela inexistência de acordo ortográfico que americanos e ingleses se desentendem, sendo que dizermos o contrário não seria desmentido.

Se quisermos falar do castelhano, língua a que muitos, principalmente sendo madrilenos ou portugueses, chamam espanhol, saberemos que são mais de uma dúzia as suas variantes. De tal forma que no próprio território de nuestros hermanos vigoram duas formas ortográficas distintas e oficialíssimas: castelhano tradicional e castelhano moderno. E é bom que se saiba que a Espanha exerce uma influência cultural e política sobre as suas ex-colónias que não se compara com a nossa, sobretudo porque não deixou que se desenvolvessem complexos de colonizador/colonizado. São cordiais e exemplares as relações no seio dos falantes do castelhano; se tentassem um acordo ortográfico, talvez resultassem daí suspeitas.

Do meu ponto de vista, a melhor forma de contribuirmos para a unidade – unidade de características paritárias – é não termos qualquer acordo ortográfico. Tê-lo só pode significar submeterem-se uns aos ditames dos que mais podem ou submeterem-se todos a um qualquer capricho iluminista.

Que cada espaço, que cada fronteira política escolha a norma ortográfica que mais lhe convenha de acordo com o seu sentir, de acordo com as suas necessidades. Sempre entendemos os brasileiros e sempre as editoras do Brasil colocaram aqui os seus livros com um impacte que é escusado enaltecer. Pensar que submetermo-nos por inversão do complexo de colonizador/colonizado nos trará benefícios é como confiar nos horóscopos que vêm nos jornais. Não vamos obter quaisquer benefícios nem culturais nem mercantis. Os autores portugueses que mais êxito têm tido no Brasil são Saramago e Miguel Sousa Tavares, que exigem precisamente que as suas obras sejam ali impressas em português padrão.

É que as coisas podem tornar-se naquilo que desejamos, quando sabemos desejar, mas são quase sempre o contrário do que se prevê. Unidade, unidade pode ver-se na mão o símbolo. É por serem desiguais os dedos que a mão se torna funcional. É por ter órgãos diferenciados que o nosso corpo é o que é e não uma alforreca.

Para resumir: estou nos antípodas do que pensa e pretende para sua póstuma e vã glória o Dr. Malaca Casteleiro e em convergência quase absoluta com o Dr. Vasco Graça Moura que aqui saúdo, agradecendo-lhe a coragem com que luta nesta guerra desigual que nós sabemos que já perdemos, embora muito mais vá perder, não só a nossa língua portuguesa, mas também as outras línguas portuguesas, exceptuando-se, claro, a variante brasileira, mercantilmente mais poderosa. Vencerá imperialmente sobre os destroços.

De hoje a oito dias sai a propósito uma crónica minha no Jornal do Barreiro. Os interessados poderão consultar na NET,

Para terminar: não pretendo respeitar qualquer acordo ortográfico, seja este seja o que vier. Estou a pensar, inclusive, para incomodar, inventar uma norma muito minha em que acabo com os cês e os quês e encho a prosa de kapas.

Em política, o que parece é, mas em tudo mais não é assim, é ao contrário.

Pax Profundis! Abdul Cadre


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ministro a Brincar com Insultos

 

O pseudo-ministro "indefeso" aguiar branco, está chafurdando no lodo do Tejo!

Os combatentes das guerras ultramarinas não foram todos "exterminados"...
Tal como há 33 anos, os políticos teimam em insultar os valores da Pátria e os garantes da integridade do país - as Forças Armadas.
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. FATALISMO IMPOSTO
 
Políticos conspiradores, no meu país,
porque abusais do cinismo agudo?
 
Onde está a razão das diatribes
sem nexo? Hipócritas
que excomungais o povo infeliz.
Perdão pela interpelação…
não é meu jeito filosofar
não se brinca com a miséria humana
nem com os valores duma nação!
 
Para vós, insensíveis lunáticos
é inútil falar de dramas humanos.
Tendes a suposta integridade
acima da razão dos simples…
maneira de abafar a opinião
e maltratar os que têm fome
mas que produzem os bens
que atestam a vossa indignidade.
 
Suicidais o entusiasmo do povo
que trabalha em espírito fraterno
na criação do Portugal novo
sem razões para filosofar…
o combate das ideias frias
está nas equações abstractas
sem lugar para a indiferença
dos vagabundos de todos os dias
incapazes de cumprir a sentença.
 
Temos que fugir à tragédia
do fatalismo imposto à medida
dos egoístas de ilusões metafísicas
a semear o mal do pessimismo
na humildade das criações artísticas.
 
Políticos de hipócritas opiniões,
contra o vosso cinismo asqueroso
temos preceitos a defender
no combate de todos os tempos
contra toda a forma de injustiça
através do trabalho generoso
que aglutina as vontades
dos crentes no símbolo dos cravos
e na verdade absoluta dos bravos.
Jamais a humilhação do fracasso
e a perda dos direitos em disputa,
p’ra frente a razão dura como o aço…
o futuro está em cada dia de luta!
 
Lisboa, Abril de 1979
Joaquim Coelho
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Porque tenho opinião semelhante, com a devida vénia pela coragem demonstrada pelo Senhor General da FAP, aqui divulgo o texto que me foi enviado:
 
General da Força Aérea arrasa Ministro da Defesa "Ex.º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada: Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos. Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro. De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe. Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar. Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa. Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas. Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro. Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…” Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração. Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos. Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político. Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas. É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem (é importante relembrar isto) vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente! As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever. Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal. Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior? Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece? Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado? Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir? Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos? Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”? Não são seguramente os militares que estão no sítio errado! Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro. Com respeitosos cumprimentos de camaradagem EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS, 
Tenente-General Piloto-Aviador (Ref.) 000229-B P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto."
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pensamentos Globais

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PLANETÁRIO DA VIDA
Amo o culto da bondade que faz dos humanos companheiros. Dulcificando a vida, num ambiente purificado, quero o aroma da sabedoria que a liberdade anseia para tonificar os corações oprimidos nas manhãs de cada dia.
Bendita sejas tu, em forma de simplicidade em tonalidades do bem; se almejas a felicidade, conta comigo também.
Porque só nos largos horizontes se encontra a luz brilhante, fazendo germinar as sementes da candura de cada amante. Os rostos salpicados de carinho, nos olhos sem suplícios, os gestos meigos que alisam o caminho.
Se a vida está no crepúsculo, apelamos aos deuses que prolonguem a magia e que traga os benefícios que nos conduzam ao mundo das luzes luxuriantes onde podemos pintar a manta, em diversões. Mas, se as divindades nos recusam a ajuda, perdemos o sentido de cata-ventos e podemos ficar infelizes por mais tempo.
A grande festa da vida está nos românticos ideais, contrapondo à maldade a vontade bem sentida dos gorjeios dos rouxinóis e na exaltação harmoniosa dos hinos de fé ardente.
Nos confins eternos da verdade, o amor é uma evidência criadora: a alma anseia altaneiros voos, logo o coração a arfar no peito, se agita na venerável emoção da vida e os ventos trazem à memória os teus brandos odores difundidos no jardim celestial em forma de templo erguido às musas no reino dos poetas idílicos.  
Quem vai embarcar para outro planeta? Eu continuo aqui na lua com a minha mão na tua, cruzando os caminhos tranquilos da maturidade harmoniosa; estou envolvido nesta viagem, afastado dessa loucura das corridas ao supermercado e dos rios malcheirosos de seres gastos pela voragem; longe das vicissitudes que põem o mundo paranóico; continuo aqui em exclusivo, observando o mundo agressivo embarcado num planeta errante... tentando escapar aos malefícios da troika que veio arruinar Portugal!

Tempos modernos… guerreiros eternos!
Joaquim Coelho       






NADA É PERFEITO!

Quando Deus criou o mundo, fez tudo muito certinho até ao dia em que criou o homem. Depois de apreciar a criação, descansou sossegadamente.
O Adão passeava no paraíso sem grande vontade de cultivar as terras e nem apreciava a beleza que o rodeava. Vendo isso, Deus procurou uma solução para quebrar a solidão do Adão… Então, Deus criou a mulher.
Desde esse dia, nem o homem nem o mundo tiveram mais sossego e Deus não mais descansou.

PENSAMENTOS do Coelho
Uma pessoa sem ideais vive à espera que a sorte resolva a sua vida.
O progresso da humanidade é o resultado da persistência dos estudiosos na busca de soluções direccionadas no aproveitamento da confluência das energias do homem com a natureza.
O saber é fonte de progresso e de bem-estar, além de genuína fonte de virtudes.
A tolerância perante os imbecis pode ser razão de cobardia social; mas o servilismo não se pode conciliar com a dignidade.
Os lacaios são aqueles que elevam a fama alheia para tirarem partido dos favores dos seus apregoados.
A rotina dengona e mundana é o expoente dos preguiçosos; dos que nem se dão ao trabalho de pensar. É a renúncia ao progresso.
A imaginação é a grande impulsionadora do progresso, para que o futuro seja melhor que o presente.

     Joaquim Coelho
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Criminosos do Costume

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VIDAS NA SARGETA

O virtuosismo da vontade afirmada nas acções construtivas desemboca no lirismo das mensagens abstractas que se difundem na beleza das montanhas adormecidas. Mas a realidade que nos cerca encarna a mentira tantas vezes repetida pelos governantes que enjoa o mais resistente desta viagem no mar das desgraças acumuladas. E, a vida começa a perder a suas virtudes, quando o paciente percebe que a razão da sua existência está a mergulhar na escuridão das sargentas que a sociedade lhe arremessa sem retorno. 
Ora, esse despertar para a nua realidade do fatal momento da entrada no limbo dos aflitos provoca uma revolta tal que pode desencadear reacções inconsequentes e dramáticas.
Dizia um amigo psicólogo, com alguma ironia: “se não te cultivas na arte da ratazana, jamais viverás no meio da abundância; serás sempre miserável, um cobarde pagador de impostos; trabalhador no emprego sem glória, tão frágil e imprevisto como as asas das borboletas. Se não endureces as emoções, serás como uma libelinha tão leve e frágil que não resistes à menor convulsão social. Os efeitos da máquina trituradora são nefastos, destroem as mais nobres vontades, deixando um rasto de angústia e de miséria; e, quando te deres conta da realidade, simplesmente estarás a ser esmagado como um insecto que teve o azar de ficar debaixo da botarra do poder.”

Nas reuniões dos economistas políticos cultiva-se o “esquecimento” da sociedade real; então não sabem que a redução do poder de compra reduz o consumo? Em consequência, os produtores de bens não vendem, lançando mais pessoas no desemprego, que vão absorver os recursos da Segurança Social, para onde descontavam enquanto trabalhadores produtivos. Ora, se não há facturação de bens consumíveis, não há entrada de impostos… com a redução do poder de compra e sem consumidores não há economia que resista: a estupidez dos tecnocratas está a conduzir o país para o caos social e  provável bancarrota.  
A alta criminalidade económica vive tranquila, porque os fazedores das leis esburacadas convivem nos mesmos ambientes da roubalheira instituída; sendo amigos dos agentes da justiça, nada lhes acontece. Para enganar os pacóvios, fazem investigações inúteis, enquanto os processos prescrevem vergonhosamente!
Como dos pequenos não reza a história, sabe-se que a criminalidade menor (a dos pobres e deserdados da sorte) se desenvolve nos terrenos férteis do desemprego - toda a gente sabe disso e nada se faz em oposição ao progressivo desenraizamento dos povos que vão em busca de melhores salários - há que ter consciência da realidade, acabar com a indiferença. Os governantes devem cultivar outra “inocência” cívica; nada de cultivar a indiferença para abafar a esperança dos que têm fome! Não vamos permitir tamanhos crimes da civilização com uma suposta sociedade de oportunidades para todos, quando uns são mais oportunistas do que outros!

Joaquim Coelho – Termas actuais
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Políticos de Sargeta

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Uma resposta (mais uma...) às declarações proferidas por Macário Correia àcerca das FFAA.
Um abraço.

Manuel Prazeres
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Declarações infelizes do Eng.º Macário Correia, Presidente da CM de Faro


O Engenheiro Macário Correia, político, governante, autarca e outras apetências, resolveu “inteligentemente” em momento difícil da vida nacional e da sociedade portuguesa, em que a coesão é fundamental, ofender a instituição militar e os seus servidores que, em última instância são, não só o garante da defesa militar da república, mas a quem incumbem, entre outras missões vitais do país, missões de protecção civil e satisfação das necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações.

O Senhor Ministro da Defesa Nacional comentou negativamente a “ignorância”, do político, ex-governante e agora autarca quanto às atividades de Defesa Nacional e das Forças Armadas. O General Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas reagiu mandando publicar um comunicado repudiando a forma como aquele senhor se referiu às Forças Armadas.

Cartas, mails e outras formas de expressão, têm sido recebidos e utilizados em termos pessoais, para repudiar os termos e a inoportunidade e forma de ataque a uma Instituição estruturante de Portugal e que ultimamente deu ao país a possibilidade e direito deste senhor se expressar da forma como o fez e que se tem reorganizado e adaptado às circunstâncias como nenhuma outra. Este conjunto de reacções não significam que o senhor tenha qualquer importância ou cause qualquer preocupação às Forças Armadas.

O preocupante é ser o político, o governante, o autarca, esquecendo as responsabilidades que recaem não só sobre si próprio, mas as que ele arrasta sobre a classe dos políticos, dos governantes e dos autarcas que ele indirectamente simboliza. As declarações proferidas a 13 de Setembro na Rádio Renascença, mais do que serem repudiadas devem merecer de quem as proferiu, um pedido de desculpas às Forças Armadas que são, em matéria de reestruturação e de redução, um exemplo para outras organizações do país, estando no limite, para continuarem a ser consideradas como tal.

Desconhecemos se algum dia o senhor engenheiro jurou bandeira, mas jurou certamente a constituição, dadas as funções que já desempenhou, que terá jurado cumprir com lealdade. Ali constam as missões das Forças Armadas. Compete ao Presidente da República e ao Ministro da Defesa Nacional garantir a soberania do estado, a independência nacional e a integridade territorial de Portugal, bem como assegurar a liberdade e a segurança das populações e a protecção dos valores fundamentais da ordem constitucional contra qualquer agressão ou ameaça externa, sendo as Forças Armadas a componente militar fundamental de tal garantia.

Perceberá o senhor engenheiro esta linguagem ou está interessado em reduzir a zero a capacidade de resposta das Forças Armadas nesta missões e noutras como as missões internacionais, na cooperação com as Forças de Segurança, na cooperação técnico militar, nas missões de protecção civil, nas missões de paz e humanitárias.

Se um dia os dirigentes portugueses, como o senhor, conduzissem à redução das Forças Armadas a Zero, seriam responsáveis por ter abolido séculos de História do país e certamente esse país passaria a ser outro, pois deixaria de ser “obra de soldados”.

Aqueles a quem um dia meteram uma arma na mão e mandaram marchar contra inimigos externos ou no cumprimento de tratados assinados com países amigos, não têm na constituição como missão usá-las contra inimigos internos. A coesão nacional e a estabilidade social não se fortalecem tentando enfraquecer o último suporte que é o garante dessa coesão e dessa estabilidade.
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Senhor Engenheiro Macário Correia.

A Liga dos Combatentes junta-se a todos os que repudiaram as suas palavras acendedoras de mais fogueiras num país “em chamas”. Durante a sua campanha eleitoral para a função que agora desempenha, lembro-me de ter visto Vª Exª comparecer, por iniciativa própria, a uma missa em memória dos mortos da guerra do ultramar e, no mesmo dia, comparecer na cerimónia de inauguração do monumento aos combatentes do Ultramar inaugurado em Faro. Será que as Forças Armadas e os Combatentes do Ultramar, seriam a sua organização modelo, ou serviam, naquele momento, para a sua campanha eleitoral? Agora, sem se vislumbrar o objectivo ataca as Forças Armadas. Talvez seja um objectivo de diversão relativamente à incapacidade de levar a autarquia porque é responsável, capital do Algarve, a conseguir impor -se como tal, relativamente às restantes e importantes autarquias do sul do país… Mas agora é essa a sua missão. Cumpra-a. E peça desculpa.

http://www.ligacombatentes.org.pt/arquivo_de_noticias/mais/314
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E AGORA, Ministro da Defesa?   


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Políticos e traidores

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INQUIETAÇÃO, política
A banalização do fatídico argumento da globalização está a criar uma onda de indefesos contra a horda de selvagens que se vagueiam sob o manto da impunidade e da cobardia dos responsáveis pela aplicação da justiça.
O poder político continua a usurpar direitos e a acumular benesses materiais e sociais injuriosas para a esmagadora maioria dos cidadãos votantes e pagantes de impostos injustos. Como uma corja de senhores do feudo absolutista do direito do comum dos cidadãos. Não passam de profissionais incompetentes e degenerados da sociedade, mas ufanam-se da sua auto-legislada condição de pensadores absolutistas comportando-se como autênticos sorvedouros dos dinheiros dos contribuintes e de cujos feitos práticos pouco se aproveita de útil para a sociedade que dizem representar.
Enfim, não podemos ter melhores representantes da tragédia que vai corroendo a moral e a palavra de honra que serviu de açoite ao senhor do reino Egas Muniz perante os reis de Castela. Mas não é aqui na Pátria lusa que estes cidadãos aprendem tamanhas barbaridades, contra a moral e os bons costumes dos virtuosos lusitanos. É ver o que tem sido o compadrio e a benevolência comprometedora perante as populações da Bósnia - Srebrenica, criando autênticos campos de extermínio para os comandantes das limpezas étnicas satisfazerem os seus prazeres de genocídio; sem que os ocidentais protectores do mundo dessem um sinal de desagravo, quanto mais de repressão armada com os meios de que dispunham no terreno e que levaram muita gente ao seu encontro sob o manto protector da ONU. Que cinismo escabroso se abateu sobre os descendentes dos resistentes ao nazismo alemão! Mas já não há muita distância entre o jornalismo corrompido pelo poder político e a escumalha que se passeia pelas cadeiras da Assembleia de S. Bento. Tudo há-de acabar – cá estaremos para ver.
Joaquim Coelho
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ASSUNÇÃO ESTEVES Reformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...

ASSUNÇÃO ESTEVES - Presidente da Assembleia da República
por Guilherme Antunes a quinta-feira, 1 de Setembro de 2011 às 12:01

Reformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...
Quadro do partido laranja, e pelo seu partido escolhida para o cargo mais alto da representação do Estado, a seguir ao presidente da República. Aqui se denuncia uma ética política, aqui se denuncia um açambarcamento faccioso, aqui se denuncia uma mentalidade de rapina.
Uns têm que trabalhar até aos 65 anos com reformas cortadas em 20%, mesmo que tenham descontado para a reforma durante 40 anos ou mais. São os trabalhadores portugueses, o grosso da população, a classe mais débil, a mais necessitada, a que deveria de ter mais apoios do Estado. Aquela que tudo produz!
Esta personagem importante da quadrilha que governa Portugal, reformou-se aos 42 anos, com 2.445€/mês, após 10 anos de trabalho.
Os portugueses todos, têm de ganhar a consciência que esta canalha de gente nos destruirá. Dizimar-nos é o objectivo central do grande capital financeiro. Fá-lo-ão de qualquer maneira, sabedores que são, que o seu sistema político não lhes resolve o problema de enriquecimento ilícito ao mesmo tempo acompanhado de algum bem-estar social de décadas atrás. O capitalismo tem como meta a atingir a dominação total dos povos e reduzi-los a uma nova forma de escravatura.
PAUL ELOUARD - "É preciso voltar a despertar veredas, a descerrar caminhos, a extravasar as praças e a gritar o teu nome - LIBERDADE"
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