quarta-feira, 1 de junho de 2011

VAMOS A VOTOS


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REGABOFE DA POLÍTICA – VAMOS A VOTOS

Há homens na governação que se julgam deuses empossados. Dos cérebros escapam-se as energias alienatórias num estranho efeito da conjugação dos vícios degradantes com a ilusão do poder incongruente. A dinâmica do pensamento fez dos homens seres pensantes; e não serão os deuses nem os ditadores a limitar o destino de cada um, porque todos têm mãos para criar e para votar.
De certa maneira, é preciso alguma obstinação para desancar nos broncos da política. Muitos não passam de bonzos paroleiros das autarquias e da Assembleia. Tudo isto é uma paródia nacional, uns vivem por impulsos endeusados nas promessas que são enganos, outros vão desferindo os seus golpes rasteiros nos recursos naturais e nos impostos. Benesses, todos as viabilizam aos amigos, sem restrições figurativas e quem paga é o erário público.
Depois, aparecem os parceiros endeusados do dinheiro a ditar as leis que levam à pobreza. A Europa é uma tanga que nos aperta o cinto até mirrar o corpo que é nosso. A alma foram os bandidos que a hipotecaram para a vida inteira, já nem o diabo nos amedronta tanto como os coveiros da nação.
Para os que acreditam que Portugal já passou por mais graves privações, usem o voto com devoção.
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Joaquim Coelho, contribuinte desde 1953.



José Sócrates vai emigrar para Angola
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.. SÓCRATES NO INFERNO

És tu o palhaço excomungado
Pelos rostos que enganaste
Com cenas de circo dependurado
Nos esqueletos que amedrontaste.

És tu, Sócrates, a moer a paciência,
Com mentiras, o dito pelo não dito;
Estás desprovido de consciência
E não ouves o povo no seu grito.

És tu a desgraça do meu país…
Distribuis o erário pelo rebanho
Composto de ladrões com matriz
Para sacar tudo quanto é ganho.

És tu que nos queres amordaçar
E nos tens armadilhado os caminhos
Com tantas traições a ameaçar
A vida percorrida com espinhos.

És tu a causa da grave corrupção
Que nos suga os últimos recursos
Produzidos com esmero e devoção
No intervalo dos vossos discursos.

És tu o arquitecto deste inferno
Onde vais queimando a confiança;
Desaparece para o fogo eterno
Para voltarmos a ter esperança.

Se não atenderes este meu rogo
É inevitável que te vais acautelar;
Já conhecemos bem o teu jogo
E um dia havemos de te castigar.

Joaquim Coelho
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