domingo, 12 de fevereiro de 2023

O Mundo à mercê dos Poderes ocultos.

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NOTA-PRÉVIA:

    Os donos do Mundo, com a ganância de esmagar os poderes que lhes possam fazer frente na programada governação de todas as Nações, correm o risco de ficarem sem nada se continuarmos no caminho da confrontação bélica até à destruição do planeta.

    Por conhecer o Comandante José Luiz e por saber da sua longa experiência nas lides de comando em diversas intervenções militares da ONU, especialmente em defesa dos povos da antiga Iuguslávia, que se desmembrou a mando dos Estado Unidos da América e intervenção da NATO, aqui deixo um Relatório bem explícito sobre as potências militares ao serviço dos "clubes secretos", objectivos programados a longo e médio prazo, interferências múltiplas com pretensões de domínio geopolítico, geoestratégico e geoeconómico para dominar o mundo e escravizar todos os povos. 

 

    Ainda bem que temos alguns conhecedores das estratégias "ocultas" para nos mostrarem a realidade do que está em fermentação com vista ao domínio dos povos deste planeta há longos anos em disputa pelos potenciais impérios do mal. 

 


 Jose Luiz Costa Sousa – Relatório

em 19-01-2023

    2023. Este Novo Ano está já aí a correr as inevitabilidades das suas circunstâncias, do seu tempo histórico, dos seus mais relevantes eventos e, sobretudo, as inconsequências e consequências da generalizada maldade política humana, hoje prevalecente no Mundo e, muito especialmente na Europa, cada vez maior que jamais d´antes, como adiante no tempo se verá, maldade vestida e revestida de nauseativos fingimentos e mentiras, em que os maus e os vilões, pretendendo sempre ser os bons, usam dos seus órgãos de comunicação social em massa, para se endeusarem em infinitas bondades e humanidades, enquanto as suas vítimas são vilificadas, demonizadas, humilhadas e arrastadas para guerras, onde são física e politicamente terra queimadas, e tornadas culpadas de todos os males, sem de facto o serem, e tudo com falsidades disparatadas, para o efeito inventadas, ou em factos distorcidos baseadas.

Em questões de geopolítica, a mais das vezes, o que parece não é e o que é nunca o parece, é tudo arte da ilusão, da mentira pura e dura, da hipocrisia elevada à enésima potência… dela só se sabe, que tudo o que pela mesma é dito ou comunicado, não é semelhante a tal, e que, no mínimo, será o seu contrário, ou pior ainda.

    Em 2023 a tragédia maior da Europa e do Mundo é e continuará a ser, cada vez mais, a guerra que tem como teatro operacional o território ucraniano e, como combatentes, os povos das suas duas vítimas principais, os ucranianos e russos, dois povos irmãos, que se estão a chacinar mútua e acefalamente, forçados por potências que lhes são exteriores, porque lhes ambicionam os territórios e os riquíssimos recursos naturais, assim como buscam avidamente destruir-lhes e desmembrar-lhes os respectivos países, para os absorverem pela NATO e UE, depois de divididos em indefesas micro repúblicas, para deixarem de constituir obstáculos à manutenção das hegemonias mundiais e outras coisas que tais, objectivos maiores dos EUA, servidos e seguidos nesta demanda, cegamente, pela NATO e pela UE.

    Os objectivos da guerra que corre na Ucrânia são, pois, estes e apenas estes, o resto é conversa para boi dormir, como dizem os brasileiros.

    O contexto político militar em que tal guerra decorre, que conheço muito bem, por muitas e variadas razões, é complexo e de difícil compreensão real, para quem não tenha seguido e compreendido, politica e militarmente, todo o processo da guerra e pulverização da Jugoslávia, de 1991 a 95, que a dividiu em sete Repúblicas anãs, e os seus porquês e para quês, a implosão política da ex URSS em 1991, tudo seguido pelo processo de expansão da NATO em direcção às fronteiras imediatas da Rússia, iniciado pelo Presidente Clinton em 1997, contra os compromissos assumidos pela dupla NATO/EUA em 91 para com a Rússia, e que veio a integrar todos os países da Europa Oriental, saídos da ex URSS, excepto a Ucrânia, Geórgia, Moldávia, Bielorrússia, e, ainda e sobretudo, o “golpe de estado” concebido, planeado, financiado e executado pelos EUA na Ucrânia, de Dez2013 a Mar2014, o qual instalou um “governo dos EUA” na Ucrânia em Mar2014, a que se seguiram oito anos de instalação militar e política, dissimulada e contínua, da NATO e dos EUA dentro da Ucrânia, com a finalidade de a transformarem numa plataforma territorial avançada, sobre as fronteiras comuns com a Rússia, para a atacar e desmembrar, oportunamente.

    Em Dezembro de 2021, a dupla EUA/NATO considerou que era chegado o tempo de avançar para a fase da confrontação militar indirecta contra a Rússia, para a vencer, desmembrar e absorver, usando a Ucrânia como mero instrumento ao serviço daquele objectivo, ao fazer daquele país seu mercenário, e do seu território e povo, pura terra e carne para canhão da NATO/EUA, e essa é a situação em curso, desde Fevereiro de 2022… data de início da “invasão” da Rússia.

    Nesse tempo a Rússia, depois de três meses de mil e uma diligências político diplomáticas e ultimatos, de Dez2021 a Fev2022, para que a NATO e os EUA não integrassem a Ucrânia na NATO, e para retirarem o seu dispositivo militar ofensivo anti Rússia da Ucrânia, e tendo apenas obtido respostas inaceitáveis, “insultuosas mesmo”, a Rússia ficou sem opções que não fosse o assumir imediato da sua defesa militar, preventivamente mas já “in extremis”, executando uma “operação especial”, iniciada em Fev 2022, com o objectivo de “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia, ou seja, fazer sair/ recuar para longe das fronteiras imediatas da Rússia (fora da Ucrânia), o dispositivo militar ofensivo anti Rússia instalado na Ucrânia, guarnecido por “carne para canhão” deste país, actuando já, repete-se, “in extremis”, e em legítima defesa da sua segurança existencial e nacional.

    Surpreendentemente, a Rússia revelou-se militarmente impreparada, incompetente e continua a sê-lo até hoje, na concepção e execução da melhor modalidade de acção e manobra para os fins militares e políticos a atingir em sua defesa, sendo notória a fraca qualidade dos seus quadros militares, desde o topo da hierarquia até aos mais baixos escalões… tendo apenas como atenuante, o facto do “inimigo real” no terreno não serem os ucranianos, simples peões não pensantes, mas sim a NATO e o Ocidente colectivo em bloco.

Sendo eu militar profissional, e seguindo desde sempre os desenvolvimentos das potencialidades das Forças Armadas da Rússia, tinha delas um conceito muito elevado, em termos de todos os equipamentos e dos mais diversos tipos de sistemas de armas, etc… e também da sua instrução, treino e prontidão operacionais, assim como das suas qualidades militares, etc… e, face ao quase colapso das mesmas na Ucrânia, não me encontro explicações…

    A direcção política da “operação especial” na Ucrânia, no particular das nomeações e desnomeações contínuas dos seus Comandantes, por alegada incompetência, revela um desnorte inexplicável do Comandante em Chefe das FA´s Russas, o Presidente V. Putin, e contrariam todas as regras que eu conheço… tendo chegado agora, ao inacreditável ponto, do Presidente V. Putin ter determinado ao seu General, Chefe de Estado Maior General das FA´s da Rússia, Valery Geramisov, função que desempenhava há mais de 10 anos, para deixar o cargo e avançar para a Ucrânia comandar a “Operação Especial”, onde substituiu o prestigiadíssimo veterano das guerras da Chechénia e da Síria, o General “Armagedeon”, no cargo há apenas uns quatro meses, que foi funcionalmente despromovido e passou a ser o 2º Comandante do General Geramisov.

    Ou algo invulgar poderá estar na iminência de ocorrer, como por exemplo o uso de armas nucleares, ou é ainda uma última tentativa de resolver a guerra na Ucrânia sem o recurso ao uso de tais meios… e depois se verá… enfim, esta situação não augura nada de bom…

… se o mais sénior dos generais russos, o General Geramisov falhar, usando apenas os meios convencionais como até agora, o que é provável, pois é óbvio que a razão do insucesso da acção militar da Rússia já não é uma questão de generais ou mesmo de meios… mas sim de algo mais complexo…

… restará à Rússia prolongar a guerra em circunstâncias cada vez mais difíceis, diria mesmo impossíveis, pois o Ocidente colectivo está a subir o patamar da guerra convencional para níveis muito mais letais, com novos carros de combate alemães, ingleses e americanos, novos sistemas de defesa anti aéreos de médio alcance dos EUA e Israel, os Patriot e outros, etc …

… nesta circunstância restará à Rússia retirar da Ucrânia, no todo ou em parte, isto é, com ou sem Crimeia, Donetsk e Lugansk… o que é sempre uma derrota militar da Rússia e o fim político de Vladimir Putin e do seu governo… e, consequentemente, será o fim da Rússia, pois a NATO e os EUA, continuarão a explorar o sucesso até atingirem esse objectivo final.

Resumindo, estas fraquezas das Forças Armadas da Rússia são já inultrapassáveis, poderão melhorar o desempenho, mas não vão resolver a guerra, com meios clássicos, e a via diplomática exigirá da Rússia, sempre, condições de rendição, para esta inaceitáveis.

Digamos que a Rússia está a mostrar ao mundo, com a nomeação do seu último General para a Ucrânia, que quase esgotou o seu potencial relativo de combate convencional, e que já só lhe restam duas opções:

- a vida ou a morte, sejam, o uso de meios nucleares ou a rendição sem o seu uso…

Aqui chegados, a Rússia demonstrou e continua ainda a demonstrar, que os EUA/NATO/EU colocaram já em causa a sobrevivência do Estado da Rússia e a segurança nacional e existencial da Federação da Rússia, e que esta cumpriu e esgotou todo o conjunto de acções político diplomáticas e militares convencionais em sua defesa, mas sem sucesso e que, nos conformes da sua política oficial de segurança nacional, tem o direito e o dever de usar meios nucleares em defesa da Rússia e dos seus povos… contra a NATO e EUA.

É este o quadro político militar, do presente e do futuro imediato, que o ano de 2023 parece apresentar à União Europeia e ao Mundo…

A situação actual do Mundo e, em particular, da Europa, neste momento, é gravíssima… e foi e é a política expansionista contra a Rússia, dos EUA e da NATO, que a ela nos conduziram…

… quanto à União Europeia… em termos desta e outras geopolíticas esta foi e é nada e ninguém… é escrava total dos objectivos dos EUA… e nada pode fazer para os contrariar... excepto obedecer cegamente… ou o Tio Samuel sanciona… e dá tau, tau...

A Rússia entretanto, nestes últimos dois meses, colocou já os seus ICBM´s móveis Yars fora das arrecadações e estacionamentos cobertos, (mísseis intercontinentais com alcances de mais de 10.000 kms), e posicionou-os em situação de trânsito e prontidão operacional imediata, os ICBM´s em silos estão sempre prontos, o submarino nuclear Belgorod está já algures nos oceanos, armado com um 1º conjunto de “torpedos nucleares” Poseidon, únicos no mundo, e um outro novo submarino nuclear está também por aí com 16 mísseis nucleares “Bulava”, etc… e entraram recentemente ao serviço, há menos de dois meses, bombardeiros pesados de longo alcance supersónicos, armados com mísseis hipersónicos com capacidade nuclear de mais de 2.000 kms de alcance, os Khinzals… a tríade nuclear russa está pronta a intervir operacionalmente… aparentemente basta carregar no botão…

… estão pois reunidas duas das condições para que o fim da humanidade se realize, nos conformes das ambições das elites globalistas ao que parece, e que são:

- 1ª A NATO e os EUA colocaram, mantêm e estão a agravar a situação de iminente perigo existencial da Rússia em termos de guerra clássica,

- 2ª A Rússia tem o dispositivo da sua tríade nuclear em posição, armada com os mais modernos mísseis nucleares super, hipersónicos e outros… falta carregar no botão…

… e falta, sobretudo, a decisão e a vontade política e humana para carregar no dito botão…

… e aqui entram os bruxos e adivinhos… será que sim ou que não… quem sabe… 2023 vai responder a esta e a outras questões… desejo que a resposta seja a do Bem e salvação da Humanidade.

Que Deus ilumine os fdp que conduziram a Humanidade a este inacreditável pré-Apocalipse… e esses fdp… na realidade não são, nem a Rússia, nem os EUA, nem a NATO, nem a pobre coitada da zé ninguém UE nestas questões…

... as únicas e exclusivas culpadas são as eufemisticamente designadas elites globalistas… velhas donas e senhoras do mundo… que andam por aí com carapaça de Bilderberg´s.

 José Luiz da Costa Sousa