domingo, 1 de janeiro de 2023

Por um Futuro com Dignidade Humana

 Compromisso de Trabalho Solidário

Aos meus Familiares, Amigos e pessoas de boa vontade, neste Novo Ano de esperança, em parceria com os companheiros de jornada solidária, deixo o compromissso sério de continuar a minha prestação e empenho na melhoria da saúde e bem-estar solidário, bem como nas sugestões capazes de prevenir e ajustar a vida de cada um às contingências provocadas por decisões e acções reconhecidamente prejudiciais para a comunidade da sociedade humana mundial, de que são exemplo as considerações e pareceres abaixo transcritos. A luta é importante, mas continuamos a acreditar que vale a pena, tal é a opinião dos milhares de pessoas a quem dedicamos o nosso trabalho solidário no país e na emigração.

RICOS E POBRES – QUE DIFERENÇA desde 2000

 Em 2002, o Prémio Nobel da Economia foi atribuído a Amartya Sem, que se expressou com a seguinte frase:

 Aqueles que protestam contra a globalização, centrando as atenções nas desigualdades do mundo, merecem ser ouvidos e não agredidos.”

 1 - Bill Gates, usando a poderosa arma das tecnologias, é o principal promotor da globalização, em sintonia com as directrizes dos gurus do mercado globalista e donos absolutos das riquezas produzidas pelos trabalhadores que controlam através das regras impostas pelo sistema capitalista ao serviço da hegemónica estratégia dos Estados Unidos da América. Sistema manipulado de modo a proteger a elite financeira que lucra e domina o mundo, porque as tecnologias enriquecem os poderosos e marginalizam os pobres.

Curiosamente, é no país dito mais rico do mundo que temos o maior fosso da desigualdade entre ricos e pobres, com a riqueza acumulada em poder de 2% da população e a pobreza atingindo cerca de 30% de americanos.    

A especulação financeira nas bolsas de valores é um cancro da sociedade, dando cobertura aos maiores desvios de dinheiro para Offshores e paraísos fiscais, com a consequente fuga aos impostos, através de esquemas geridos por gurus dos "esquemas" que enriquecem com o dinheiro dos negócios das acções, bem como da exploração dos trabalhadores produtivos.


2 - Defraudar a Europa no preço do gás, como faz os EUA, é ganância autodestrutiva, afirmam economistas…

Nelson Garrone - 15 de setembro de 2022

Após se submeter a sanções à Rússia ditadas por Washington, a Europa sofreu cortes no gás russo e ampliou a aquisição do produto dos EUA a preços exorbitantes e agora debate-se com acelerada recessão. Economistas apontam que essa ganância vai ser destrutiva também para a economia norte-americana.

Citando a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, o próprio The Washington Post ressaltou que uma paralisação completa das exportações russas de petróleo afectará gravemente a economia dos EUA, dando um novo impulso aos preços globais da energia.

Mas esta não é a compreensão da Casa Branca, para quem o agravamento da crise na Europa será “modesto” internamente, apegando-se a alguns economistas do país, que acreditam ser a “recessão europeia positiva” para os Estados Unidos.


A ganância instituída nos governantes americanos permite aumentar substancialmente os lucros com as crises e pandemias. As parcerias comerciais com a União Europeia, para 2023, são a prova mais visível da hipocrisia negocial americana, quando quer continuar a penalizar a Europa em 9 pontos sensíveis das trocas comerciais e financeiras; tais como o preço do gás que oscila à volta do triplo dos custos correntes do fornecido pela Rússia e outros países do norte da Europa.


A União Europeia submete-se ao gás natural mais caro imposto pelos EUA:

Por Federico Pieraccini

Uma das batalhas energéticas mais importantes para o futuro está a ser travada no campo do gás natural liquefeito (GNL). Enquanto isso, um pouco à maneira do dólar norte-americano, o GNL está a transformar-se numa ferramenta que Washington pretende utilizar contra Moscovo à custa dos aliados europeus dos Estados Unidos. A recessão e consequências gravosas para as populações europeias vão demorar anos a recompor-se e deixam feridas sociais e na saúde difíceis de sarar.

 

3 - ANOTAÇÕES da RTP:

“Não são palavras à toa: "os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres". É que, apesar do contínuo desenvolvimento económico, as desigualdades na distribuição da riqueza continuam a acentuar-se. A pandemia da Covid-19 agravou a situação e estima-se que só as alterações climáticas venham a contribuir com mais 100 milhões de novos pobres até 2030.”

“Apesar do progresso significativo que se verificou nas últimas décadas, cerca de 10 por cento da população mundial vive em situação de pobreza extrema – com menos de dois dólares por dia. O objetivo estabelecido pela comunidade internacional era reduzir a pobreza mais grave para 3 por cento até 2030. Mas os abanões cíclicos da economia mundial e a pandemia adiaram esse objetivo. Além disso, os modelos económicos vigentes têm vindo a intensificar, nos últimos anos, o fosso entre ricos e pobres, criando maiores desigualdades sociais.”

“Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), mais de 10 por cento da população mundial vive com severas dificuldades para ter acesso a recursos básicos de saúde, de educação, água e saneamento. As áreas rurais são particularmente afetadas e as mulheres, bem como as crianças, continuam no topo da lista dos pobres mais pobres.”

Esta “lição” inspira-se nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) um conjunto de prioridades e aspirações globais para 2030. Definidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas, os ODS visam erradicar a pobreza e criar uma vida digna e com oportunidades para todos, e exigem o envolvimento de governos, empresas e sociedade civil, à escala mundial.

NOTA DO AUTOR:

Ora, as promessas do desenvolvimento em favor dos pobres jamais serão cumpridas, porque estão condicionadas pelos objectivos do lucro para os mais ricos que dominam o mundo financeiro, através da especulação nas bolsas e desvio dos lucros para Offshores.


17 out, 2022 - 07:00 • Filipa Ribeiro

Cerca de 4,5 milhões de portugueses tinham rendimentos abaixo dos 554 euros mensais, em 2020. No primeiro ano da pandemia, a pobreza em Portugal aumentou cerca de 12,5%. Portugal é o 13.º país mais pobre da União Europeia.


Mais de 100 milhões de pessoas enfrentam a pobreza na União Europeia

De  Isabel Marques da Silva  

 José, desempregado espanhol, e Eeva-Marie, trabalhadora a meio tempo finlandesa, estão entre os 113 milhões de pessoas que enfrentam a pobreza e a exclusão social na União Europeia, equivalente a 22,5 por cento da população do bloco comunitário (dados do Eurobarómetro, 2019).

Em 2021, 21,7% da população da União Europeia (UE) estava em risco de pobreza ou exclusão social, uma ligeira subida face aos 21,6% do ano anterior, segundo dados divulgados pelo Eurostat.

Em 2021, 73,7 milhões de pessoas na UE corriam risco de pobreza, 27 milhões estavam em situação de privação material ou social severa e 29,3 milhões viviam em agregados com baixa intensidade laboral ou miséria extrema.

A Roménia (34%), a Bulgária (32%), Grécia e Espanha (28% cada) foram os Estados-membros com maiores taxas de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social.

Em contraste, as menores taxas de pessoas em risco foram registadas na República Checa (11%), Eslovénia (13%) e Finlândia (14%).

Em Portugal, em 2021 havia 22,4% de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social (20,0% em 2020), a oitava maior taxa entre os Estados-membros e acima da média da União Europeia (21,7%).


Atualmente, a União Europeia é vista como estando a trabalhar em favor dos mercados, mas não das pessoas.

Sian Jones Coordenadora, Rede Europeia Anti-Pobreza

 NOTA:

Perante o alinhamento da União Europeia com os Estados Unidos da América, nós por cá seguimos tristemente para essa calamidade de miséria social.

Joaquim Coelho

                     

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Por que os EUA têm os piores índices de pobreza do mundo desenvolvido.

Por Gerardo Lissardy - da BBC News Mundo em Nova York

Este é um dos grandes paradoxos dos nossos tempos: os Estados Unidos, país mais rico do mundo, têm alguns dos piores índices de pobreza no grupo dos países desenvolvidos.

Mais de meio século depois que o presidente Lyndon B. Johnson declarou "guerra incondicional à pobreza", os EUA ainda não descobriram como vencê-la.

Desde a declaração de Johnson, em 1964, o país teve conquistas surpreendentes, como chegar à Lua ou gerir a Internet. Entretanto, nesse período, conseguiu uma tímida redução no índice de pobreza, que caiu de 19% para cerca de 14%. Isso significa que mais de 40 milhões de americanos vivem abaixo da linha oficial de pobreza.


4 - Desigualdades globais

A euforia dos gestores das tecnológicas em apresentarem as suas previsões para o século XX, deixaram os economistas sérios e realistas, estupefactos e inquietos. Porque libertos das pressões dos grandes grupos económicos, apresentavam teses pessimistas quanto aos benefícios da globalização tecnológica, do desenvolvimento da inteligência artificial (AI) e da qualidade de vida sustentável para diminuir as desigualdades.

Vinte anos passaram e os resultados dessa euforia estão bem visíveis na sociedade, com o agravamento dramático das desigualdades e grandes constrangimentos no desenvolvimento social, na educação cultural e cívica, na saúde e na justiça. Em vinte anos, as desigualdades sociais triplicaram e os ricos aumentaram exponencialmente e as riquezas acumuladas demonstram a ganância dos poderosos em açambarcar cada vez mais, em prejuízo dos pobres que se multiplicaram e estão cada vez mais pobres.

Perante esta cultura iníqua do acumular de riqueza, a sociedade corre o risco do colapso social e político. Ora, as oportunidades adquiridas com as tecnologias, as ciências e as economias sociais estão viradas para a injusta satisfação dos mercados de valores que proporcionam riquezas desmesuradas para um reduzido número de oportunistas, quando os seus benefícios deveriam ser partilhados pela população com menores recursos educacionais e sociais.

Existem forças antagónicas desproporcionais na luta por uma sociedade mais igualitária. Os que defendem que os “mercados” devem funcionar sozinhos, sem restrições legais ou governamentais na regulação de preços, entendem que assim tudo está bem! Os que entendem que a globalização sem regras é a principal causa das desigualdades e das angústias do mundo, provocando um ambiente sombrio onde se escondem os desprotegidos e se endeusam os poderosos com as riquezas consideradas imorais.

Muitos especialistas reclamam reformas estruturais necessárias para combater as desigualdades, mas os governos e reguladores da economia de mercado ignoram os seus rogos, porque os fluxos financeiros beneficiam quem governa e quem está nas instituições reguladoras.

O economista americano James Tobin, prémio Nobel da Economia em 1981, propôs um imposto sobre as transações financeiras internacionais, cujo resultado seria aplicado em reformas para reduzir as desigualdades sociais. Embora alguns países lhe dessem atenção, só a França pretendeu aplicar tal taxa em 2011, como forma de reduzir os efeitos da crise financeira mundial em curso. O milionário George Soros defendia que a dita taxa deveria aplicar-se apenas às instituições publicas. Os resultados foram nulos e a globalização continuou a ignorar as medidas estruturais necessárias para reduzir as desigualdades, disponibilizando mais apoios para irradicação da pobreza, capacitando as pessoas com mais educação e formação profissional, com melhores condições de acesso à saúde.

Vinte anos depois, as desigualdades continuam em expansão, com países ricos, como os Estados Unidos, sem segurança social nem assistência na saúde acessível aos carenciados, porque as companhias de seguros engordam com as apólices vendidas aos mais endinheirados. A vida dos outros depende de resistirem ou não às doenças e ao espectro da fome.



Ora, estamos perante um mundo sem conserto, porque os acordos do comércio global favorecem sempre os países mais ricos e os negócios das armas proliferam dramaticamente para enriquecer os poderosos grupos armamentistas, sendo os Estados Unidos beneficiados com mais de 50% de armas vendidas, seguidos da Inglaterra e da Rússia, parte das quais servem para desestabilizar os países pobres de África, Médio Oriente e América Latina, onde as populações sobrevivem sem esperança de futuro. 


 5 - Esperemos que 2023 nos traga mais estabilidade social para melhoria das condições de vida, numa sociedade cada vez mais globalizada, onde as oportunidades sejam acessíveis e proveitosas para todos. Temos esperança no fim das guerras que atormentam as populações em debandada, acreditando que uma nova ordem mundial, mais humanista e justa como factor de paz e de progresso na prosperidade.

Há sinais evidentes de que o sistema liderado pelos Estados Unidos da América está esgotado como padrão do desenvolvimento humano, porque cresceu através do assalto programado e tenebroso às matérias-primas dos países mais fracos e corruptos, produzindo lóbis dos muito ricos e uma multidão de pobres e indigentes. A ascensão económica e tecnológica de países com políticas mais sensíveis às necessidades e ao bem-estar das populações são promissoras; pelo que, a Nova Ordem Mundial passará pela China, India, Paquistão, Taiwan, Brasil e países da órbita de influência russa.  


  A China apresenta melhoria no desenvolvimento sustentável, com um crescimento económico anual na média de 7%, embora tenha piorado em questões ambientais.

 Por Laís Modelli, G1

 Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Uidas, país avançou em 13, como aumento da educação e erradicação da pobreza. Contudo, piorou em 4, como combate às alterações climáticas e busca pela igualdade de gênero, segundo artigo publicado na 'Nature'. A China é dos poucos países com programas eficazes para a resolução das desigualdades e protecção social das pessoas.

A nível nacional, a China avançou nos seguintes objetivos:

  • Erradicação da pobreza,
  • Educação de qualidade
  • Fome zero
  • Boa saúde e bem-estar
  • Água limpa e saneamento
  • Energia acessível e limpa
  • Emprego digno e crescimento económico
  • Indústria, inovação e infraestrutura
  • Redução das desigualdades
  • Cidades e comunidades sustentáveis
  • Vida sobre a Terra
  • Paz, justiça e instituições fortes
  • Estabelecer parcerias para alcançar as metas.



6 - Rico e Pobres – Porquê?

 Nos últimos tempos, temos sido atormentados pelas crises que nos tolhem a qualidade de vida; crises reais e crises inventadas ou programadas pelos poderosos que governam o mundo à medida dos seus interesses e acumulação de riqueza.

Estamos sendo atormentados pelas crises e atrofiados pelos noticiários deprimentes e deliberadamente mentirosos. Os poderes ocultos têm em desenvolvimento as poderosas máquinas trituradoras dos direitos humanos, criando acontecimentos e situações propícias aos impiedosos interesses antagónicos à prosperidade das pessoas comuns, que trabalham e produzem para satisfazer a agenda do capitalismo obscuro.

Ora, a realidade da engrenagem confirma que ninguém sai das crises como entrou: ou se sai mais forte ou se fica mais fraco e pobre. Somos nós que temos que entender os contornos da engrenagem e saber enfrentar os poderosos com capacidade criativa e determinação, antes de ficarmos irremediavelmente fragilizados e inúteis. Se não aproveitarmos a energia de grupo para nos organizarmos e não nos impusermos com afinco e determinação consequente, ficaremos ainda mais pobres em direitos sociais, na saúde, na educação, no trabalho e na segurança da liberdade com dignidade: caminho agendado para definharmos até à escravidão, prevista para 2030.