Será que o Inverno que derrotou o Napoleão e o Exército Alemão, também vai derrotar a União Europeia?
A - Os tremendos gastos com a guerra na Ucránia e o criminoso aproveitamento dos poderosos e gananciosos de lucros abusivos, bem como a fraqueza e incompetência dos governantes europeus, está a causar desastrosas condições de vida para as populações, piorando o essencial na saúde, no emprego, na subsistência alimentar, com muitas incertezas para o futuro.
1 - Perdas de vidas:
A mortandade na guerra da Ucránia. De acordo com os dados da ONU, CIA e Governo ucraniano, em 195 dias, a guerra já matou cerca de 5.700 civis ucranianos, 1.600 civis do Donbass, 10.800 soldados ucranianos e 16.700 soldados russos.
Agora, temos uma previsão optimista do acréscimo de mortos, devido à falta de aquecimento adequado no período do Inverno, em quatro países - Polónia, Alemanha, Áustria e República Checa:
- Problemas bronco-pulmonares …………..…..….. 958.000 mortos;
- Problemas estomacais, com alimentos .............. 475.000;
- Problemas cardíacos ………………………..………… 435.000;
- Problemas de desnutrição ……………………..…… 415.000;
- Problemas com habitações desprotegidas …… 187.000;
- Problemas do trato urinário …………………….….. 136.500;
- Outras causas - agravamento de doenças …..… 765.000;
2 – Economia e comércio
Com as grandes empresas produtivas a fechar e as bolsas financeiras a falir, o EURO vai perdendo valor, ficando cada vez mais abaixo do Dollar e desvalorizado no comércio internacional. Ora, tudo vai ficar mais caro e muitos produtos vão escassear, tais como alimentos, energia, fertilizantes, materiais de construção civil, etc.
In. Jornal Económico de 08-09-2022:
“As principais bolsas europeias estão no ‘vermelho’, com o DAX (Alemanha) a descer 1,07%, o FTSE 100 (Reino Unido) a desvalorizar 0,70%, o CAC 40 (França) a quebrar 1,06% e o IBEX 35 (Espanha) desce 1,17%.
O petróleo está a ser negociado em alta com o brent a subir 0,73% para os 99,73 dólares e o crude valoriza 0,74% para os 93,75 dólares.
O euro desvaloriza face ao dólar, com uma descida de 0,23% para os 0,99416 euros.”
O comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, afirmou hoje que, nos próximos meses, “ninguém pode afastar o risco de recessão”, salientando as incertezas do atual momento na Europa.
“Estamos num momento difícil”, admitiu, recorrendo à expressão “O inverno está a chegar” para afirmar que a Europa poderá ter “um dos mais difíceis invernos de que há registo”, num momento “cheio de contradições e incertezas”.
“Seria louco, por causa desta crise, esquecermos os nossos compromissos e a liderança europeia na transição verde”, apontou, frisando que um reforço nessa estratégia levará a uma Europa mais independente de combustíveis fósseis, nomeadamente de origem russa.
“Não podemos excluir o facto de nos próximos meses, parte do nosso espetro político e opinião pública começar a protestar e dizer que com as sanções estamos a afetar a nossa própria economia e a questionar se vale a pena o esforço”, afirmou Paolo Gentiloni. Afinal, as sanções contra a Rússia provocam a natural retaliação do corte do gás e do petróleo, ao mesmo tempo que estão a desbaratar as economias europeias e a empobrecer dramaticamente os cidadãos, porque os combustíveis continuam a sair para outros países, como a China, Índia, Paquistão, Turquia e mais.
NOVA ORDEM em confronto:
Perante toda esta desgraça do afundamento da economia e dramáticas carências das populações europeias, os Estados Unidos da América estão a ganhar em todos os tabuleiros do xadrez:
- Ganham muitos milhões na venda de material de guerra:
- Ganham na venda de cereais e afins;
- Ganham com o esforço de guerra da Rússia:
- Ganham poder económico perante a Europa e o mundo;
-
Perdem influência estratégica e económica no mundo, com as novas alianças da
Rússia, China, Índia, Paquistão, grande parte dos países asiáticos e africanos,
mais o apoio da Turquia, Irão, Síria, Brasil, África do Sul e outros países
fora da órbita dos americanos. Serão estes entendimentos globais capazes de organizarem a "Nova Ordem" mais amiga das pessoas e fora da influência dos globalistas tenebrosos, comandados pelos lóbis capitalistas instalados nos Estados Unidos da América.
Libertem a Ucrânia, mas deixem Putin em paz
Vitor Rainho, Jornal I
Os EUA, a Europa e a NATO têm um vasto currículo muito pouco abonatório sobre as suas ingerências na Líbia, Síria, Afeganistão, Iraque e por aí fora. Correram com ditadores deixando esses povos em muito piores mãos e com as vidas destroçadas.
Se os EUA, a NATO e a UE se fossem meter na vida dos países que são governados por ditadores não teriam mais nada que fazer.
É desejável que não se metam na Rússia, apesar de Putin ser o líder de uma nação que, se quiser, poderá dar cabo do planeta, como diz ao i nesta edição Dmytro Gumenyuk, perito em segurança nuclear de Kiev, e que vive a seis quilómetros da capital.
O mundo será muito mais seguro se o Ocidente conseguir “puxar” para o lado bom da força a Rússia e a China. Entrar em confronto com qualquer uma dessas potências pode ser catastrófico para o planeta. Espera-se é que a Ucrânia consiga resistir e que as sanções económicas apertem tanto a economia russa que Putin seja obrigado a retirar-se do país que invadiu – desde 2014.
SINAIS da derrocada da Europa:
O BCE anuncia subida das taxas de juro em 75 pontos base
08 set, 2022 - 13:30 • Sandra Afonso
É o segundo aumento consecutivo deste ano e o maior aumento de sempre nas taxas na história da zona euro.
O BCE subiu juros em 75 pontos base, uma subida histórica. Este é o segundo aumento consecutivo das taxas de juro de referência, decidido hoje pelo Conselho do Banco Central Europeu, para travar a inflação. Em julho tinham subido 50 pontos base.
Apesar deste aumento, a inflação na zona euro continua a subir. Em agosto chegou a 9,1%, depois de ter estado em 8,9% no mês anterior.
Segundo a autoridade monetária, “a inflação permanece demasiado elevada, sendo provável que se mantenha acima do objetivo durante um período prolongado”.
Após a reunião, Cristine Lagarde, a presidente do BCE, voltou a sublinhar que tudo indica que os juros vão continuar a aumentar. "Subimos hoje as três taxas de juro de referência do BCE em 75 pontos base e esperamos subir novamente as taxas de juro, porque a inflação permanece demasiado elevada e deverá manter-se acima do nosso objetivo por um período alargado".
O governo alemão deve subir preços da energia para diminuir o consumo dos cidadãos, recomenda o Ifo Institute for Economic Research. “O consumo de energia não cairá o suficiente a menos que os consumidores recebam contas mais altas, diz Karen Pittel, investigadora do Ifo. “Com uma ação rápida e decisiva dos formuladores de políticas, as consequências do corte da oferta da Rússia serão dolorosas, mas gerenciáveis”, indica.
VER:
https://www.youtube.com/watch?v=6I8Qi8YdTkM
3 – Desemprego
A maioria das empresas do centro da Europa estão a reduzir a produção ou a fechar, devido ao preço da energia e a sua carência. Há estimativas que apontam para mais de 16 milhões de desempregados, já em 2023.
- Alemanha - ArcelorMittal, o segundo maior produtor mundial de aço, decidiu encerrar duas instalações na Alemanha e um alto-forno nas Astúrias, devido aos "preços exorbitantemente elevados da energia", que "afetam fortemente" a competitividade da produção de aço, disse o grupo numa declaração na sexta-feira. "Além disso, a siderúrgica disse estar preocupada com o facto de "todas as instalações na Alemanha já não poderem ser exploradas de forma rentável".
O abrandamento da indústria automóvel, que é normalmente um dos principais clientes da indústria siderúrgica, foi destacado. Um dos dois altos-fornos do local de produção de aço plano em Bremen será, portanto, encerrado "a partir do final de setembro até novo aviso". "Os elevados custos do gás e da eletricidade pesam muito na nossa competitividade", explicou Reiner Blaschek, o diretor da ArcelorMittal Alemanha, que é também responsável pela fábrica de Bremen.
Reiner denunciou também o novo imposto sobre o gás que entrará em vigor a 1 de outubro na Alemanha e que se destina a evitar a falência dos importadores e distribuidores de gás. Além disso, "na siderurgia longa de Hamburgo, onde a ArcelorMittal produz fio-máquina", será também encerrada uma fábrica a partir do quarto trimestre. "O funcionamento da fábrica já foi reduzido em cerca de 80%", disse o gerente do local Uwe Braun.
- França - Há planos para abrandar a acividade em Dunquerque (Norte). Duas destas três unidades já estão encerradas, uma para manutenção e a outra desde julho, como parte dos planos de descarbonização do local. Também aqui serão implementadas medidas de poupança de custos com "redução do recurso a trabalhadores temporários, licenças antecipadas, possibilidade de trabalho a tempo parcial dependendo do setor fabril", sector com mais de 80% dos trabalhadores no desemprego ou em trabalho temporário.
E os governantes europeus continuam com a cabeça metida na areia, planeando programas megalómanos e impraticáveis, tal a falta de recursos e a burocracia existente. Enquanto esperam que o gás e os alimentos nasçam do gelo… muitas centenas de milhares de europeus irão definhar sem apelação.
B – Opiniões e comentários:
07-09-2022 - O QUE AÍ VEM:
- Em mais um anúncio verdadeiramente surpreendente que demonstra o desespero a que se chegou, a siderúrgica alemã ArcelorMittal, uma das maiores instalações de produção de aço da Europa, fechou as operações devido aos altos preços da energia.
“Com os preços do gás e da eletricidade a aumentar dez vezes em apenas alguns meses, não somos mais competitivos em um mercado que é 25% abastecido por importações”, disse o CEO Reiner Blaschek.
Isso ocorre após o fecho anunciado de fundições de alumínio, fundições de cobre e plantas de produção de amoníaco nas últimas semanas.
O amoníaco – necessária para fertilizantes – agora está 70% fora de serviço na "união europeia".
Somando-se à miséria, apenas nas últimas 24 horas, a Rússia anunciou uma proibição completa das exportações de gás natural para a Europa, até que as sanções económicas do Ocidente sejam levantadas.
Isso significa que o oleoduto Nord Stream 1 será totalmente fechado no futuro próximo, uma vez que os países delirantes pertencentes à NATO são incapazes de corrigir seus erros e entenderem a posição da Federação Russa.
Com o aço e outros metais industriais também fora de serviço, é de se perguntar como a Europa Ocidental deve funcionar nos próximos seis meses de inverno:
- Sem aço = Sem indústria (ou empregos na indústria);
- Sem fertilizantes = sem comida;
- Sem gás natural = Sem eletricidade ou calor;
Na essência, três dos pilares que permitem o funcionamento de uma sociedade moderna estão sendo severamente prejudicados por sanções económicas e preços altíssimos de energia em toda a Europa.
E é apenas a primeira semana de setembro!
O frio ainda nem chegou.
Não importa quanto gás natural já esteja armazenado para o inverno, os europeus enfrentam custos altíssimos e escassez a um nível que não era experimentado desde a Segunda Guerra Mundial.
Simplesmente não há energia suficiente disponível para abastecer as cidades europeias e aquecer todos os edifícios neste inverno, e também não há comida suficiente para alimentar todas as pessoas em 2023!
C - Consequências do frio na Europa:
Com climas hostis como no centro e oriente da Europa, as instalações habitacionais e de trabalho têm sistemas de aquecimento devidamente adequado para manter as populações protegidas do frio.
Ora, com as ditadas restrições que se estão a programar, adivinham-se tormentosos recuos no conforto dos cidadãos, com graves consequências no bem-estar geral e perturbadoras situações de desnorte nos governantes. Tudo isto contribuirá para instabilidade social e pode causar agravamento de doenças e grande mortandade.
D - Amostragem de Imagens em tempo de Inverno:
Será que o INVERNO que derrotou Napoleão e o Exército Alemão, também vai derrotar a União Europeia?
O mundo ocidental está a desmoronar a uma velocidade impressionante.
Todas as mentiras, ilusões, corrupção e impressão de moeda falsa atingiram um ponto crítico de colapso.
Alimentos, fertilizantes, energia, transporte e cadeias de suprimentos estão a ser derrubados numa demolição controlada do mundo ocidental.
No seu lugar estarão as nações emergentes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e mais umas tantas que se vão juntar em breve) e que controlam a maioria das matérias-primas do mundo, como o gás natural, petróleo, fertilizantes e ouro.
A maior parte da população mundial faz parte do bloco BRICS e não do chamado G-7.
A denominada "Nova Ordem Mundial" – NOM. Fórum Davos, Fórum Económico Mundial, União Europeia, vivem na utopia que levará à destruição da Europa Ocidental, excepto Países que se conseguirem libertar da Agenda 2030 e seus planos anti-humanos.
Saudações patrióticas!
· Aurelio Mestre - Grandes líderes, numa Europa sem recursos naturais, é de esperar o pior. Mas foi tudo feito pelos líderes europeus as más decisões que nos colocaram neste buraco. Um tiro nos próprios pés! Tristeza este empobrecimento da população é a forma de ficarmos todos bem pobres e vamos ver se com fome.
Maria Manuel Sardinha - Os tempos estão difíceis tudo pela ignorância dos governos desta Europa caduca sectária arrastada pela ganância e carreirismo dos políticos de cada País.
Isidro Eusébio - Os políticos a matar o seu povo lentamente e como convém à NOM (Nova Ordem Mundial).
Joaquim Coelho - Com a indústria produtiva de base a afundar na Europa, além do desemprego aos milhões, teremos a construção civil e a agricultura em profunda crise. E os governantes europeus continuam cegos e cobardemente vendidos aos poderosos interesses da Nova Ordem Mundial, que trabalha arduamente na agenda 2030, até escravizar toda a humanidade.
Jacinto Guerreiro - Vão obrigar o povo a pedir a ditadura, e depois é instalada a escravatura. Apocalipse.
Magno - Nós Africanos, sobretudo Angolanos devemos desconstruir a ideia de que a Europa é a terra prometida. Já dizia Jonas Savimbi "o ocidente não é nosso aliado, apenas há interesses que convergem" Nós temos comida, água, minerais, energia e sobretudo uma boa força activa juvenil. Precisamos investir apenas na educação, na saúde e em infraestrutura para nos fortalecermos. Sempre digo que a Europa está à beira de um abismo sem retorno. A Rússia veio mostrar ao mundo que de facto trata-se de um castelo de areia que está prestes a sumir com a gigantesca onda que virá brevemente....
Gustavo Souza - A crise que vai acontecer na Europa talvez faça alguns brasileiros valorizarem o país onde nasceram.
Renan Gama - Cara, eu estou de acordo 100% com o que você disse. Ontem eu tava aqui em Sevilla discutindo com um português exatamente sobre isso. O quão a Europa não manda mais em porra nenhuma, não tem energia, não tem comida, não tem nada! Foi só a Rússia fechar um pouquinho a passagem de gás, que a luz aumentou 100% tanto na Espanha quanto em vários lugares! Europa se não abrir as pernas vai se F. Eu deixei de investir em um negócio novo aqui exatamente por essa situação macroeconômica, e o mais engraçado é que o governo não tá preparando ninguém pra isso!
Pedro da Silva - Ae Raiam, vivo em Londres, e confirmo o que vc disse. Aqui a situação já está incontrolável. Inflação explodindo, falta mão de obra, e a fatla de competitividade sem acesso ao mercado comum é gritante. Enquanto isso, o cidadão se preocupa em beber sua pint, as meninas no Instagram /TikTok, e os caras pagando lanche.
