O Estado maltrata os Cidadãos honestos
Nas mais diversas áreas da protecção dos direitos dos cidadãos, o Estado falha nas políticas, compromete o futuro e currompe as espectativas por uma vida melhor. Acontece na educação, na saúde, na formação profissional, no desenvolvimento físico e mental, na educação cívica e nos apoios sociais deficientemente escrutinados. Mas, a culpa é, também, dos lóbis instalados na manjedoura do Estado que, além de açambarcarem muitos milhões de euros, subornam as elites de profissionais corruptos e, criminosamente, ao serviço de mercenários lesivos dos serviços públicos, sempre em prejuizo dos cidadãos comuns.
Começando pelo acesso à saúde, vemos o caos que vai no SNS, em parte, por culpa dos troliteiros instalados nas direcções das "Ordens", praticantes de autênticas barbaridades contra os doentes. A razão dos longos tempos de espera pelas consultas, falta de tratamentos atempados, cirurgias adiadas e planos de recuperação física e mental adequados acontecem porque são agendados à revelia dos interesses dos cidadãos doentes... em função das sinistras "agendas" políticas das "Ordens". Perante o "estado de sítio" provocado pelas elites dos médicos e enfermeiros, em total contravenção dos legígtimos direitos dos doentes, bem como as "ilegítimas" declarações de recusa concretizadas por muitos profissionais cinicamente irresponsáveis, o Estado pouco poderá fazer. Pois, muitas das recusas e manhosas formas de comportamento de uma corja de farçolas travestidos de profissionais da saúde, são miseráveis mercenários e arruaceiros que desonram a classe e espesinham a Ética que o juramento obrigaria a elevar. Enquanto este "estado de sítio" se manifesta com virulento ataque ao Serviço Nacional de Saúde, protagonizado por tenebrosos agentes dos interesses das instituições de saúde privadas, os portugueses estão desprotegidos e temerosos na protecção da sua saúde. O acréscimo de mortes e casos de negligência, confirmados nos últimos tempos e testemunhados por profissionais dedicados e "voluntários" empenhados em atenuar os efeitos nefastos na recuperação dos doentes, são resultantes do caos criminosamente provocado: são conhecidos casos de profissionais faltosos nas escalas e vistos em amenas conversas, descontraidamente, bem instalados nos cafés e tascas da periferia de alguns hospitais de referência, com a agravante de o fazerem nas horas em que deviam estar a trabalhar e cumprir as "escalas".
Porque tenho acesso a tratamento em diversos hospitais privados e dois públicos, testemunhei tremendas patifarias contra os direitos dos cidadãos, tais como: doentes enviados pelos hospitais públicos "Vales Cirurgia" para intervenções cirúrgicas em hospitais privados, em parte, recusados por não aceitarem o valor das taxas a pagar, cuja demora de intervenção resulta no agravamento da doença e consequente perigo de vida para os doentes; nos casos em que a cirurgia "requesitada" corre mal, o hospital privado devolve os doentes ao Serviço Nacional de Saúde, ficando à mercê da sorte e dos samaritanos que lhe poderão valer para não ficar com graves sequelas ou morrer entre o caos e os criminosos interesses dos mercenários da saúde.
Ora, na Educação temos outro grave problema com a proliferação dos mentores das ideologias extremistas. Logo, o ensino da disciplina de “cidadania”
ministrado nas escolas, além de ser ilegítimo é criminoso, é um atentado ao pleno desenvolvimento das crianças e jovens. Mas, os pais que se
acomodam a esse formato de ensino podem ser coniventes com o hediondo crime, porque
deixam a “educação” de base familiar entregue aos mentores do “novo normal” –
formatar pessoas inúteis numa sociedade sem respeito e sem dignidade pela
essência da pessoa humana.
Os pais devem ser os primeiros interessados na educação e formação dos filhos, com vista à recolha de ensinamentos para estarem devidamente capacitados para o bom desempenho profissional, útil nos ganhos e futuro de sucesso. Ora, perante a decadência do ensino oficial, especialmente na formação da cidadania e profissional, é obrigação dos pais estarem atentos às dificuldades dos filhos, tentarem corrigir comportamentos desviantes e suprir as faltas de meios para um ensino eficiente e promotor do saber com proveito.
Senão vejamos:
1 – Em vez de termos escolas preocupadas na formação de pessoas livres, orgulhosas dos feitos dos seus antepassados, defensoras dos direitos humanos, prontas para construírem uma carreira profissional satisfatória, temos programas escolares deficientes e doutrinados para o fingimento da aplicação dos modernismos inconclusivos, propícios à formação de cidadãos amansados, profissionais incompetentes, sujeitos a um futuro frustrante e pobre. As cadeiras básicas para um cidadão equilibrado e libre, tais como língua portuguesa, matemática, ciências naturais, física e química, biologia, filosofia, história, geografia, ciências sociais, actividade física, economia e finanças, estão sendo escamoteadas das suas raízes fundamentais, à mercê das ideologias extremistas, castradoras das mentes imberbes, facilmente manipuláveis. A humanidade, formatada com pessoas incapazes de defenderem os seus legítimos direitos, corre sérios riscos de se brutalizar e transformar numa selva preconceituosa e perigosa, com gente improdutiva, frustrada, desmotivada e infeliz.
2- Em vez de criarem e organizarem festivais musicais, festas populares atractivas para os jovens e não jovens de todas as classes sociais, apoiam festivais comerciais onde grassa a devassa sexual animalesca, o consumo de bebidas alcoólicas a granel e a venda de drogas é um festim.
3 - As políticas de protecção dos cidadãos comuns é fantasiosa e fomenta a insegurança e o crime. Em vez de bares dançantes e clubes nocturnos comunitários, para convívios salutares, fomentam-se e autorizam-se boîtes e antros de bebedeiras, onde o excesso de consumo de álcool e drogas degrada a saúde mental, perda do respeito e leva às rixas e ao crime sem punição.
4 - Mas a desgraça desta sociedade está em crescendo, com as políticas de sustentabilidade dos viciados nas drogas. Em vez de abrirem e financiarem clubes recreativos e culturais, workshopes de temas inclusivos e tradicionais, abrem “salas de chuto” a custos exorbitantes para manterem a clientela de indigentes, com a agravante de sustentarem uma cambada de funcionárias e assistentes sociais inúteis ao desenvolvimento social inclusivo.
Promovam-se os "workshopes" e a animação cultural.
Em resumo:
Para o cidadão comum, é difícil encontrar o caminho mais promissor, rentável e satisfatório. E, aqueles que conseguem romper o cerco da formatação rasca, em vez de serem devidamente valorizados, são massacrados pelas entidades públicas: aqueles que trabalham e produzem para a riqueza do país, que pagam os seus impostos, aqueles que, todos os dias, tentam dar o melhor aos seus filhos, o Estado pouco ou nada lhes dá, além de lhes atrapalhar a vida.
Mas, para os indigentes e protegidos pelos sistemas de assistência social, para os mandriões dependentes dos subsídios sociais, para os inúteis da sociedade, esse mesmo Estado tem uma preocupação permanente e solidária.