Contradições dos comentadores e manipuladores das mentes
Não é necessário um extenso e complexo estudo científico para perceber que o lockdown e a quarentena foram as medidas mais absurdas, insanas e injustificáveis já estabelecidas na história da humanidade. Desligar a economia mundial durante meses seguidos e cometer a desfaçatez, a irresponsabilidade e a irracionalidade de pensar que isso não iria gerar consequências ostensivamente fatais e catastróficas no mundo inteiro — do ponto de vista humano, material e económico —, é algo tão impensável que só poderia encontrar justificativas na demagogia fantasiosa, pretensiosa e elitista de loucos e enfeudados a perigosos poderes induzidos pela incomensurável ignorância universal a respeito de tudo.
Agora, no final do ano de 2020, quando virmos os escombros, os destroços e as ruínas que são as consequências dessas
medidas falaciosas, políticas totalitárias, cruéis e irracionais - deliberadamente induzidas para destruir os bens das pessoas “remediadas” e tidas como os motores de uma sociedade que os poderosos consideram medianamente
acomodada e detentora de alguma influência cultural e técnica - perceberemos a dimensão da catástrofe.
E o que é pior, uma expressiva parcela da humanidade foi
tão doutrinada que as pessoas realmente acreditam que estamos no meio de uma
severa e perigosíssima pandemia. Dificilmente, os factos, evidências ou provas contundentes as convencem do contrário. A lavagem cerebral que sofrem é brutalmente áspera e incisiva; limita a lucidez e deixa
as pessoas inteligentes e racionais um tanto desorientadas, atordoadas e
sem saber como agir serenamente, perante a multidão de zumbis esquizofrénicos que, dentro das massas da humanidade, seguem automaticamente as ordens das
autoridades políticas sem as contestar ou questionar.
Diante de uma ameaça real, as pessoas não precisariam de ser
convencidas, na base da ameaça autoritária, a ficarem confinadas em suas
residências; elas próprias o fariam por livre e espontânea vontade.
É dessa falta de consideração para com o indivíduo que
germinam as sementes da opressão e do totalitarismo. Afinal, de acordo com essa
premissa, não há problema algum em sacrificar o indivíduo e os direitos
individuais, se eles resultarem no tal “bem comum”, como justificado pela
patologia coletivista.
Por Wagner Hertzog -22/10/2020