sábado, 28 de novembro de 2020

Vacinas COVID-19, o Markting da morte

 


A politização das vacinas está ao rubro. A ganância dos lucros ultrapassa a natureza da utilidade das vacinas. Entre os efeitos preventivos da Vacina e a apetência dos negócios, os cidadãos são os últimos a ter em conta. O que dizem alguns especialistas mais atentos:

Para Filipe Vasconcelos Romão, é nestes termos que a China e a Rússia, que já assinaram contratos com vários países da América Latina e de África, acabam por conferir a esta vacina uma importância geopolítica e económica que não têm outros medicamentos, até porque, atualmente, “mais nenhum produto deste género está à escala global”.

 Mais crítico, José Adelino Maltês releva que, além da força dos Estados, “há poderes no mundo de hoje que fazem parte das geoeconomias e da geofinanças, em que as principais potências são as sociedades farmacêuticas”

 “As farmacêuticas e as empresas médicas são quem produzem e distribuem medicamentos, são potências dentro da geoeconomia e da geofinança. Perante esta pandemia, o poder das farmacêuticas notou-se e o que temos aqui é algo que temos de analisar, não apenas com os modelos da geopolítica, mas também da geoeconomia e da geofinança”, acrescentou, lamentando que algumas delas tenham surgido a indicar que têm vacinas prontas, mesmo antes de estarem aprovadas, através de comunicados na imprensa.

 “Verificamos que as principais [farmacêuticas] são uma espécie de sociedades multinacionais com sede nos Estados Unidos, mas com alianças europeias. Quer a Rússia quer a China utilizam as suas entidades farmacêuticas para fazer concorrência dentro destes blocos. É a descodificação que podemos dar destas guerras da vacina”, sintetizou.

LUSA/HN