NOTA PRÉVIA
Caminhando… indoooo! – Cada um, no seu
percurso, pode ter encontros imprevistos, situações interessantes ou incómodas,
com pessoas que fazem parte do nosso mundo: umas, podem ser o encanto que nos
conforta, outras… podem ser o diabo que nos atormenta!
Então,
podemos ser interventivos – submissos ou solidários - e contribuir para
melhorar o que nos parece errado, ou, podemos ficar quietos no sofá, acomodados
com o que nos dão, acreditando naquilo que vemos e ouvimos, sem questionarmos a
autenticidade ou intenção. Confirmo porque senti: aqueles que não gostam de ver
o sucesso dos outros são os invejosos, os intriguistas e os cobardes!
Porque o tempo também se esgota… permitam que
aproveite o tempo para divulgar os textos que escrevi, na convicção dos meus
propósitos interventivos na sociedade; uns mereceram ser publicados nos
jornais… outros ficaram pelo caminho!
Aqui vos
deixo a expressão dos meus incómodos, dos meus estados de alma, de encontros e
desencontros com caricatas e imprevistas situações e metódicas soluções. Sejam
Felizes.
O TEMPO QUE NOS ESCAPA
Tento
sempre resgatar o espaço que me pertence. Não acredito em fantasmas mas creio
na capacidade de regenerar a vida quando o sofrimento nos atinge imparável. E
neste espaço, onde a contínua luta determina a minha convicção, procuro chegar
àqueles que adormecem nas teias da opressão e perdem a vontade de caminhar em
busca da felicidade na sua existência. Neste contínuo gesto de fazer andar o
mundo, penso ajudar os simples, mesmo na utopia dos meus sinceros desejos, para
darem as mãos num gesto fraterno até que seja alcançada a verdadeira felicidade
em cada bocado do nosso tempo e no nosso espaço.
O
âmago da minha angústia é o eco do meu grito contra toda a forma de injustiça.
Mas a dificuldade de vencer as barreiras que a globalização dos negócios e da
economia coloca no caminho dos incautos acelera a marginalização dos fracos e
vai trucidando os mais infelizes e necessitados de pão e água... aprofundando
as desigualdades!
Temos
que nos opor a toda a forma de destruição da dignidade humana; e só a fraternal
unidade de esforços e a persistência apoiada num amplo conhecimento das causas
a defender, serão capazes de conter o ímpeto do processo global de destruição
dos direitos fundamentais de cidadania. Temos que os defender com convicção e
consistente protesto, para termos a sociedade justa.
Joaquim Coelho
PREFÁCIO
“Caminhando… indoooo!” Um testemunho
sério de intervenção cívica na sociedade.
“Só seremos livres se não tivermos medo”,
frase da autoria de Joaquim Coelho, trave mestra da sua verticalidade, que
neste livro procura dar a conhecer fragmentos do seu percurso de vida
entrelaçados numa busca constante pela aprendizagem e solidariedade. Num
processo orquestrado pela observação e reflexão da realidade, os textos,
aprimorados com poesia e ancorados em estados de alma, surgem como voz da
intervenção social que procuram consciencializar as gerações do presente e do
futuro. Essa acuidade social foca-se em temas estruturantes da sociedade, como
a Juventude, a Família, a Educação, o Emprego, o Ambiente as Desigualdades
Sociais, estas últimas vincadas pela luta em prol da dignidade dos Antigos
Combatentes.
Na leitura e interpretação desta obra, é
notório que a partilha e o cuidar em favor dos outros, caminham e andam de mãos
dadas, revestindo-se do fiel da balança para a preservação de amizades que se
cultivam e florescem numa história de vida que, inevitavelmente, teria de ser
celebrada com este livro.
Lisboa, Julho de 2019
Bruno Rebelo (a)
(a) –
Mestre em Sociologia; Gestão de Recursos Humanos.